DA REUTERS

O magnata mexicano Carlos Slim, dono do maior império de telecomunicações da América Latina, enfrenta resistência em casa: reguladores mexicanos o proibiram de oferecer TV paga, vital para evitar a fuga de clientes.
A operadora fixa de Slim no México, a Telmex, vem perdendo espaço, e reguladores daquele país têm se recusado a permitir que o magnata ofereça serviços de TV por assinatura.
O governo mexicano quer que a Telmex reduza as tarifas que cobra de outras operadoras para que usem sua rede antes de permitir que Slim ingresse no mercado de TV paga.
Slim tem dito que não vai empacotar produtos da América Móvil, de celular, e da Telmex no México, possivelmente com o objetivo de evitar a ira de reguladores.
As ofertas combinadas são importantes para Slim competir com a espanhola Telefónica, que tem presença expressiva na América Latina.
No México, representantes do governo vêm tentando há anos ampliar a concorrência em telecomunicações.
Enquanto isso, no entanto, rivais de Slim estão ampliando suas linhas.
A Televisa, por exemplo, principal empresa de TV a cabo do México, oferece pacotes que incluem TV, internet e telefone.
Apesar de ter perdido terreno, a Telmex ainda responde por 80% das linhas de telefonia fixa do México. A América Móvil, que agora controla a Telmex, tem 70% dos assinantes de celulares.
Slim é controlador da Embratel e da Claro no Brasil. Além disso, o grupo tem participação na Net.


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