São Paulo, sexta-feira, 02 de julho de 2010

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Contra avanço de chineses, EUA buscam parceria com Brasil

DO RIO

A competição mais acirrada na África não é entre a China e os demais emergentes, mas dela com os Estados Unidos, diz Miguel Santos Neves, especialista do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais de Lisboa.
"O ritmo do crescimento chinês no continente impressiona. Mas 40% do petróleo africano ainda vai para os Estados Unidos. A China recebe 16%", disse Neves.
Para manter sua força, Washington se reaproxima de países como o Sudão, onde acaba de inaugurar um novo complexo para sua embaixada, e negocia com o governo brasileiro projetos conjuntos de cooperação técnica com os africanos.
Já foi assinado um acordo para um programa de inovação agropecuária em Moçambique, com pessoal da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). O Brasil entrará com US$ 12 milhões, e os EUA, com US$ 8,4 milhões.


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