São Paulo, terça-feira, 02 de agosto de 2011 |
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VAIVÉM MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br Venda de tratores tem queda neste ano; a de colheitadeiras se sustenta As vendas de tratores das indústrias para as concessionárias caíram para 4.510 unidades no mês passado, 18% menos do que em igual período de 2010. Com a queda de julho, as vendas acumuladas do ano somaram 31,1 mil unidades, 10% menos do que o volume comercializado de janeiro a julho de 2010. A renovação da frota perdeu ritmo neste ano, apesar da safra recorde que o país colheu. A grande evolução nas vendas de 2010 foi impulsionada pela comercialização de tratores de menor potência, sustentada pelos programas governamentais. A safra recorde deste ano e a estimativa de volume ainda maior para o próximo -os primeiros dados indicam área recorde de soja a ser semeada em 2011/12-- sustentam as vendas de colheitadeiras. Segundo fonte do mercado, as vendas de julho somaram 341 unidades, 71% mais do que em igual mês do ano passado. De janeiro a julho deste ano, o repasse de colheitadeiras das indústrias para o atacado foi de 2.526 unidades, 7,2% mais do que o registrado em igual período de 2010. Algodão Os bons preços externos incentivaram a comercialização de algodão. As exportações brasileiras somaram 28 mil toneladas no mês passado, segundo a Secex. Esse volume supera em 42% o de igual mês de 2010. Álcool As vendas externas de álcool somaram 246,5 milhões de litros no mês passado, 66% mais do que em junho, mas apenas 5% superiores às de igual período do ano passado. Preparação As indústrias de adubo se preparam para a boa safra 2011/12, quando a área semeada deverá ser recorde. As importações de julho somaram US$ 859 milhões. Esses gastos representam alta de 69% ante igual período do ano passado. Em queda A expectativa de acordo para a elevação da dívida dos Estados Unidos melhorou o cenário da economia mundial. Uma das consequências foi a queda do ouro -refúgio nos momentos de incerteza. Oferta menor faz carne iniciar o mês com altas Retorno às aulas, oferta menor de produto e semana de pagamento foram os principais motivos para o setor de carnes elevar os preços de negociação no campo. A arroba bovina iniciou a semana a R$ 102, segundo a Informa Economics/FNP. Já o quilo do frango foi a R$ 1,95, conforme pesquisa da Folha. A carne suína, na contramão das demais, perdeu força neste mês. Após a forte recuperação da segunda quinzena de julho, a arroba voltou a cair. A maioria dos negócios ocorre a R$ 56, mas alguns frigoríficos oferecem apenas R$ 54. PRATA -1,98 Ontem, em Nova York ALGODÃO +3,44 Ontem, em Nova York Com KARLA DOMINGUES Texto Anterior: Análise/Commodities: Investimento em cafés especiais exige recursos e tecnologia Próximo Texto: Conta de energia deverá vir menos salgada Índice | Comunicar Erros |
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