São Paulo, quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

SAIBA MAIS

PT assume a empresa depois de disputas políticas

DE BRASÍLIA

Com um faturamento anual estimado na casa dos bilhões de reais, os Correios sempre foram alvo de disputa entre partidos políticos, principalmente com o PMDB.
O loteamento levou a instituição a mergulhar em várias crises nos últimos anos, a ponto de o governo intervir na empresa após um novo escândalo envolvendo a então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, no ano passado, tirando o poder das mãos do PMDB.
Até o último ano do governo de Luis Inácio Lula da Silva, o grupo liderado pelos senadores José Sarney (AP), Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR), todos peemedebistas, era quem dava as cartas na gestão da estatal.
O partido dividiu o poder com o PTB e o próprio PT em 2005, quando houve um racha que resultou na denúncia do esquema do mensalão.
Agora quem comanda a empresa é o PT. Wagner Pinheiro deixou a presidência da Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, onde estava desde 2003, para dirigir a empresa.
Ligado ao ex-dirigente petista, Luiz Gushiken, que foi ministro das Comunicações, ele foi investigado pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios por negócios feitos na sua gestão na Petros. A CPI não pediu o indiciamento de Pinheiro
A Folha perguntou oficialmente à empresa se os novos diretores têm filiação partidária, mas os Correios se negaram a dar essa informação, alegando que isso não tem relação com a gestão da estatal. (AM e LS)


Texto Anterior: Correios prometem dobrar investimento
Próximo Texto: Kirchner anula alta de preços da Shell no país
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.