São Paulo, terça-feira, 03 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Gasolina tem a maior alta desde 2005

Levantamento da ANP mostra que, em abril, litro do combustível custou R$ 2,825, alta de 6% ante mês anterior

Preço do álcool registra movimento inverso, ao recuar pela 2ª semana consecutiva, ainda que de forma leve

CIRILO JUNIOR
DO RIO

Em trajetória ascendente há dez meses, o litro da gasolina registrou em abril o maior avanço desde setembro de 2005, de acordo com levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo) feito em cerca de 35 mil postos em todo o país.
Na média de abril, o litro da gasolina custou R$ 2,825, aumento de 6,16% ante o preço do mês anterior. Em março, quem abastecia com gasolina pagava R$ 2,661.
A pesquisa da ANP aponta que o preço da gasolina vem subindo desde julho do ano passado. Naquele mês, o litro era encontrado por R$ 2,538.
Para encher um tanque de 50 litros, o motorista gastava R$ 126,90. Hoje, tem que desembolsar R$ 141,25 -ou seja, gasta 11,31% a mais.
Avanço semelhante havia sido observado apenas em setembro de 2005. Na ocasião, a Petrobras reajustou gasolina e óleo diesel que são vendidos nas refinarias para as distribuidoras.
Desta vez, os preços continuam congelados pela estatal, mas as distribuidoras vendem mais caro por terem que misturar até 25% de álcool anidro à gasolina.
Há escassez do produto, justificada pela entressafra da cana-de-açúcar. De novembro para cá, o preço do álcool avançou 35% no país.
Agora, porém, o preço do álcool pegou a rota inversa. Na média de todo o Brasil, recuou pela segunda semana consecutiva, ainda que de forma leve.
Era encontrado, em média, por R$ 2,325, queda de 0,56% na comparação com o dado anterior.


Texto Anterior: Valor ampliado
Próximo Texto: Estatal adianta meta de 1 mi de barris no pré-sal
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.