São Paulo, terça-feira, 03 de maio de 2011

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NIZAN GUANAES

Bethy


Nos eventos relevantes do mundo, Bethy está presente, empurrando seu país para a frente


A MAIOR embaixadora do Brasil no exterior se chama Bethy Lagardere. Uma mulher imensa em todas as dimensões possíveis. Mulher e pessoa bonita, ela é vasta em saber e em sabedoria. É uma mulher do mundo.
Em qualquer lugar que Bethy chega, as pessoas se levantam e se curvam pela sua presença. Não obstante, ela é uma delícia de ser humano. Bethy é um pão de queijo global.
Não verga a cabeça para nada. Tenho certeza de que foi por isso que o seu poderoso marido se apaixonou por ela. Antes de ser Lagardere, Bethy já era Bethy.
O Brasil hoje tem gente pelo mundo, gente que o representa com grandeza.
Gente como Bethy, Vik Muniz, Beatriz Milhazes, Fernando Meirelles, Andrea Delall, Francisco Costa, Daniela Issa, Oskar Metsavaht, Carlos Miele, Alice Braga, Isay Weinfeld, João Carlos Martins e Bruno Astuto.
Andando e vivendo pelo mundo, vejo o tamanho da obra silenciosa dessa gente. Que não deixa o Brasil ser reduzido a futebol, a samba, a caipirinha e a mulher.
Embora essas coisas sejam todas maravilhosas. Só que o Brasil é muito mais do que isso. O Brasil é cada vez mais mais coisas, mais complexo, mais atraente e mais difícil de entender para quem nos vê de fora com o olhar faminto de ontem.
Essa seleção de embaixadores da vida privada brasileira ajuda a explicar o país justamente para uma seminal elite de empreendedores, de pensadores e de realizadores que formam a opinião global.
Nós hoje somos a Embraer, a Vale, a AmBev, o INDG, a Fundação Dom Cabral, o Inhotim, o Itaú, o Bradesco, a Gerdau, a Embrapa.
Bethy Lagardere é um ícone de tudo isso. Ela nasceu uma mulher grande e se transformou numa grande mulher.
E tenho o privilégio de ser seu amigo. E também tenho o privilégio de ser testemunha de tudo o que ela faz pelo Brasil.
Em todos os grandes eventos relevantes do mundo, Bethy está presente. Prestigiando, convidando, fazendo com que o Brasil não seja marqueteado de maneira velha e cafona. Empurrando seu país para a frente.
Bethy não alardeia isso. Bethy é mineira, e Minas Gerais trabalha em silêncio.
Mas é bonito ver alguém que tem o prestígio e a lista de celulares que ela tem, usando esse poder para colocar nosso país para a frente.
O Brasil vive um grande momento, e é nosso dever, de governantes e de governados, de empresários, de artistas e de comunicadores, mostrar ao mundo o lado Aleijadinho, Machado de Assis e Guimarães Rosa desta nação.
Nosso avanço econômico ainda tão bruto dará voz e projeção a camadas de brasileiros muito inteligentes, criativos e empreendedores, mas que durante séculos tiveram raras oportunidades. Bethy encarna esse espírito.
Ela, que não nasceu rica, nasceu nobre. E hoje é uma das grandes personalidades que fazem este novo Brasil global com prazer, com alegria e com orgulho.
E me enche de emoção ver uma das mulheres mais importantes da França e do mundo não esquecer de que é uma menina de Minas Gerais.
E aonde ela vai, glamurosamente, leva seu povo e seu país consigo.
É de embaixadores como Bethy Lagardere que o Brasil precisa nesse nosso salto para o mundo, de braços abertos para o que vem de fora, mas com raízes profundas no que está aqui dentro, que é o que nos dignifica e o que nos edifica.
Temos muito o que aprender com o mundo, mas humildemente temos algo a ensinar. O Brasil é um gigante que não tem inimigos, e gente como Bethy só faz aumentar nossa lista de amigos.
Sua beleza causou furor e torcicolo nas passarelas já globalizadas da moda nos anos 1970. Com ela, abriu uma trilha por onde hoje passam tantos aviões nacionais. E foi muito além.
Outros brasileiros estão fazendo esse mesmo percurso hoje, voando alto e longe nas asas desse novo país finalmente focado em seu caminho para a prosperidade. Bethy e brasileiros globalizados como ela são nossos guias nessa grande viagem intercontinental.

NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC, escreve às terças, a cada 15 dias, nesta coluna.

AMANHÃ EM MERCADO:
Mario Mesquita


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