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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Reforma do estádio do Morumbi enfrenta impasse
As reformas que precisam
ser feitas no estádio do Morumbi, para atender às exigências da Fifa, foram orçadas em R$ 630 milhões.
Além do valor alto e da incerteza acerca de que cidade
vai abrigar a partida de abertura da Copa 2014, há um impasse a ser enfrentado.
O BNDES financiaria até
R$ 400 milhões daquele
montante, mas não aceita garantias de clube de futebol.
Tampouco as instituições financeiras a quem o banco de
fomento repassa o dinheiro
costuma aceitá-las.
A saída seria que as garantias contra os recursos fossem dadas pela construtora
que fosse tocar a obra, ainda
que o faturamento de um clube seja incerto.
Para tanto, a construtora
teria de ter a garantia sobre
as receitas, que vêm principalmente dos camarotes
VIPs e especiais, segundo
pessoa ligada ao setor.
O São Paulo F.C., porém,
não aceita repassar a administração de suas receitas.
A construtora Camargo
Corrêa confirma que o único
estádio pelo qual se interessaria é o do Morumbi, por ser
de propriedade privada.
A empresa entende que o
fato de não envolver orçamento público dá "mais confiabilidade" ao projeto.
A Camargo, porém, não
confirma esse impasse relativo às receitas com o clube.
Nos bastidores, a tentativa
mais recente é trazer outra
construtora para o projeto,
de modo a formar um consórcio e reduzir o risco.
"Do jeito que está há risco
de 50% de a obra não sair",
diz uma pessoa que participa
das negociações.
Entre as reformas necessárias à sede do clube, que elevaram o custo da obra de R$
250 milhões para R$ 630 milhões, estão o rebaixamento
do gramado do estádio em
mais de três metros, a demolição do anel inferior e parte
do intermediário. O Morumbi
ficará só com dois anéis.
JARDIM DA INFÂNCIA
A rede de idiomas Wizard,
que tem foco em clientes
adultos e universitários, mudou de estratégia e quer agora ampliar seu direcionamento ao público jovem e infantil, que hoje representa
15% dos 500 mil alunos para
quem a Wizard ensina inglês
anualmente.
"A criança tem permanência nos cursos de línguas de
três a cinco anos. O adulto
fica de um ano a um ano e
meio", afirma Carlos Wizard Martins, presidente
da rede.
A meta do empresário é
que, em quatro anos, esse
público represente 30%
dos alunos.
A empresa investiu cerca de R$ 20 milhões na
proposta, que envolve material didático e recurso
para inglês on-line.
"MADE IN PIAUÍ"
A fabricante de bicicletas
Houston, do Piauí, quer dar
as suas pedaladas pelo Brasil. Com forte presença no
Nordeste, a empresa quer
consolidar a marca no país e
ganhar participação de mercado. Para isso, investe na
ampliação do seu parque industrial, em Teresina.
Neste ano, serão aplicados
R$ 18 milhões em novas tecnologias, maquinário, automação no processo industrial e ações de marketing.
"As bicicletas já estão em
18 mil pontos de venda em todo o país, mas agora queremos consolidar a marca", diz
João Claudino Fernandes Júnior, presidente da Houston.
A meta de Júnior é atingir a
produção de 900 mil bicicletas neste ano, ante as 670 mil
do ano passado.
A empresa, que fabrica
mais de 30 modelos de bicicletas, projeta para este ano
crescimento de cerca de 40%
no faturamento.
NA BERLINDA
A Federação das Unimeds do Estado de São Paulo aponta que 75% das
ações contra as cooperativas em SP são por procedimentos sem cobertura contratual. Cerca de 45% são
por pedidos fora do rol de
cobertura obrigatória da
Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS).
A federação representa
58% das Unimeds do Estado, que respondem por
1.420 processos. A pesquisa
não inclui a nova listagem
da agência, que entra em vigor em 7 de junho e torna
obrigatório aos planos 70
novos procedimentos.
Mais um Joel Rennó, ex-presidente da Petrobras, é o
novo membro do Conselho de
Administração da Brasil Ecodiesel. O Conselho da companhia foi reformulado a partir
da reestruturação financeira
no final do primeiro semestre
de 2009. Rennó atualmente
trabalha como consultor.
Conta A carteira de crédito
do BTG Pactual ultrapassou
R$ 4 bilhões. O investimento
de R$ 250 milhões do Fundo
de Investimento em Participações Nala feito pelo Banco
BTG Pactual na Textília, controladora da Vicunha Têxtil,
nesta semana, foi mais uma
operação de crédito do banco.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES
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