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OUTRO LADO
Agência diz que proibição para as teles em TV a cabo está mantida
DO RIO
Mesmo com o parecer jurídico que diz que a restrição à
atuação das teles em TV a cabo perderá o sentido com a liberação das outorgas, o conselheiro da Anatel João Rezende diz que as companhias
telefônicas continuam proibidas de oferecer o serviço.
Segundo ele, a proibição
se deve à Lei da TV a Cabo e
aos contratos de concessão
de telefonia fixa existentes.
"As teles podem até pedir
outorgas de TV a cabo, mas,
no momento, não há condição de autorizar", afirmou.
Foi Rezende quem propôs
a conselheiros a liberação
das licenças e o fim da venda
das concessões. Pela proposta, as futuras licenças teriam
só o custo administrativo da
emissão, de R$ 9.000.
O conselheiro rebateu a
crítica da ABTA (Associação
Brasileira de Televisão por
Assinatura) de que a mudança quebraria a isonomia entre as operadoras que pagaram preço alto pelas concessões -pressupondo um número limitado de concorrentes- e as futuras operadoras.
Segundo ele, o pagamento
não criou direito de reserva
de mercado e já se passaram
dez anos desde a licitação.
""As empresas já tiveram retorno do investimento."
Rezende diz que há mais
de mil pedidos de outorgas
de TV a cabo protocolados na
Anatel, e a agência precisa
abrir o mercado.
""A população cresceu. A
renda aumentou e é preciso
deixar o mercado fluir."
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