São Paulo, quarta-feira, 03 de agosto de 2011 |
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Minoritários não reconhecem operação DE SÃO PAULO Os sócios minoritários da Schincariol, detentores de 49,55% das ações da companhia, disseram ontem não reconhecer o negócio fechado com a cervejaria japonesa Kirin. Os minoritários alegam ter o direito de preferência na compra das ações dos irmãos Alexandre e Adriano Schincariol, filhos do fundador Nelson Schincariol. Os irmãos venderam a totalidade das ações da Aleadri-Schinni Participações, detentora das ações do grupo. "Em defesa do direito e dos interesses dos colaboradores, fornecedores e consumidores brasileiros, os acionistas que detêm 49,55% das ações do Grupo Schincariol declaram não reconhecer a legitimidade de negócio envolvendo a transferência das ações para terceiros." Os minoritários contrataram o escritório Teixeira, Martins & Advogados. "Qualquer tentativa de violação a esse direito [de preferência] será levada a exame judicial." Na fase de negociação com a Kirin e com as outras empresas interessadas (SAB Miller e Heineken), os minoritários chegaram a notificar judicialmente as partes afirmando que gostariam de exercer o direito de preferência, previsto em acordo de acionistas firmado em 1980. O acordo estabelece que, antes de negociar a venda das ações, a parte interessada em vender deve fazer uma proposta para os demais sócios, que teriam 30 dias para decidir. A Kirin, assessorada pelo escritório Tozzini Freire, já convidou os minoritários para conversar, mas não obteve resposta. No entendimento de Adriano e Alexandre, representados pelo escritório Mattos Filho, o direito de preferência não se aplica, uma vez que a venda não envolveu as ações da Schin, mas as da Aleadri-Schinni Participações. (MB) Texto Anterior: Compra da Schin é a mais 'cara' desde 2002 Próximo Texto: FOLHA.com Índice | Comunicar Erros |
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