São Paulo, segunda-feira, 03 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Turbulência faz pessoa física evitar a Bolsa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar de atrair fundos mais experientes, preparados para realizar operações de arbitragem em períodos de nervosismo no mercado, o sobe e desce dos preços das ações tem esfriado a entrada de novos investidores.
Tradicionalmente, o pequeno aplicador tenta evitar operações arriscadas.
Não por acaso, o número de investidores pessoa física na Bolsa, que atingiu o recorde de 630 mil clientes ativos em setembro do ano passado, vem recuando desde então.
Hoje, está abaixo de 600 mil contas ativas. O objetivo da BM&FBovespa, no entanto, é atingir 5 milhões de clientes até 2015.
De acordo com Ricardo Binelli, da Petra Corretora, o mercado não tem sido capaz de atrair gente nova.
"Além de não conseguir atrair novos entrantes, estamos assistindo a uma migração dos que já estavam na Bolsa para a renda fixa", afirma Binelli.
Segundo Rodrigo Campos, gerente de vendas do banco Fator, o cenário não favorece os investimentos de longo prazo.
"Ninguém mais está pensando nos fundamentos em um período extenso", diz Campos.


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Inflação ameaça retorno de renda fixa
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.