São Paulo, sexta-feira, 04 de março de 2011 |
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Efeito "negativo" de importados atinge recorde DE SÃO PAULO O volume de importações teve crescimento recorde de 36,2% em 2010, mais do que o triplo da expansão de 11,5% das exportações. O resultado foi que o setor externo subtraiu 2,8 pontos percentuais do crescimento do PIB. Essa "contribuição negativa" do setor externo para a economia é a maior da série histórica, iniciada em 1996. Significa que o país "exportou" crescimento a um ritmo recorde para as nações que abastecem o mercado interno com importações. Como a produção doméstica não foi capaz de atender a demanda dos consumidores, a lacuna criada teve de ser suprida por importações. E o Brasil acabou contribuindo para o crescimento da produção em outros países. Mas, não fosse o crescimento das importações, a inflação -que começou a ganhar ímpeto em 2010- poderia ter sido ainda mais alta, levando o Banco Central a promover um forte aperto monetário. Isso poderia ter provocado uma significativa desaceleração econômica. Para Fernando Montero, economista-chefe da corretora Convenção, com o crescimento mais fraco do Brasil e mais robusto do mundo desenvolvido em 2011, a dinâmica do setor externo será mais favorável à expansão do PIB. Mas, ressalta o economista, a contribuição do setor externo para o PIB ainda será negativa. (EF) Texto Anterior: Produção: Agropecuária e indústria têm queda Próximo Texto: Para Dilma, crescimento do PIB foi "razoável" Índice | Comunicar Erros |
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