São Paulo, sexta-feira, 04 de março de 2011 |
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Para Dilma, crescimento do PIB foi "razoável"
DE BRASÍLIA A presidente Dilma Rousseff qualificou de "bastante razoável" o desempenho do PIB no ano passado, mas o governo se esforçou para descartar o risco de inflação. Para o governo, a alta de 7,5% foi pontual e não há superaquecimento. "Eu esperava que o crescimento fosse elevado. Sabíamos que seria um número acima de 7%. Então, 7,5% é um número bastante razoável", disse Dilma. Segundo ela, o Brasil crescerá "entre 4,5% e 5%, tranquilamente" nos próximos anos. "Com um olho nós vamos olhar para a questão da estabilidade e com o outro para a questão da ampliação do investimento", afirmou. O ministro Guido Mantega (Fazenda) também descartou o risco de inflação, dizendo que o terceiro trimestre já trouxe sinais de desaquecimento. Ele ressaltou a alta de 21,8% no investimento, o que mostra expansão na capacidade produtiva brasileira. "Isso nos habilita a continuar o crescimento nos próximos anos, e crescimento equilibrado, com mais oferta de produtos e afastando problemas de abastecimento e de inflação", completou. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, divulgou nota dizendo que a economia entrou em novo ciclo de expansão. Ele ressaltou que a demanda doméstica foi o grande suporte e que o aumento dos investimentos "sugere que o empresariado nacional está confiante nas perspectivas". FMI Já o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, que ontem se reuniu com Dilma e Mantega, ressaltou a necessidade de medidas para controlar o crescimento e não gerar inflação. "Existe o risco de um superaquecimento no Brasil, que teve um crescimento muito forte, o melhor em mais de 20 anos. O governo precisa seguir adotando medidas para refrear esse crescimento." Texto Anterior: Efeito "negativo" de importados atinge recorde Próximo Texto: Saiba mais: País vira 7ª economia por dois critérios Índice | Comunicar Erros |
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