São Paulo, quarta-feira, 04 de agosto de 2010

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Crédito não preocupa empresa, que constrói torre para Petrobras

DE SÃO PAULO

Apesar das incertezas sobre o IPO, o financiamento das obras não preocupa os administradores da WTorre .
Segundo a Folha apurou, os gestores acreditam que boa parte dos recursos necessários para o término das obras em andamento estão em caixa ou seriam facilmente levantados com os bancos.
Dois desses exemplos seriam o Complexo JK, em São Paulo, e o Centro Empresarial Senado, no Rio, com entregas previstas entre o fim de 2011 e início de 2012.
Na primeira obra, avaliada em R$ 1 bilhão e que terá duas torres comerciais e o shopping Iguatemi JK, faltariam de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões, o que "não é considerado problema".
No segundo imóvel, o maior empreendimento comercial da América Latina, com quatro torres -incluindo uma unidade da Petrobras-, os recursos já estariam garantidos. Cerca de R$ 550 milhões foram levantados, apesar do alto nível de alavancagem da companhia.
O compromisso da Petrobras de locar o espaço por 17 anos teria garantido o crédito. No primeiro trimestre, as dívidas da companhia chegaram a R$ 2,4 bilhões.
Também dona do imóvel de 5.000 metros ocupado pela butique de luxo Daslu, em São Paulo, a WTorre pretende alugar o prédio novamente a partir de 2011, após a mudança da grife para o prédio do shopping Iguatemi JK.
A WTorre já foi procurada no início deste mês por uma candidata a ocupar o espaço. A empresa começou a receber em dia o aluguel da Daslu -cerca de R$ 1,5 milhão. Mas os aluguéis atrasados não foram renegociados. (CF)


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