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Crédito não preocupa empresa, que constrói torre para Petrobras
DE SÃO PAULO
Apesar das incertezas sobre o IPO, o financiamento
das obras não preocupa os
administradores da WTorre .
Segundo a Folha apurou,
os gestores acreditam que
boa parte dos recursos necessários para o término das
obras em andamento estão
em caixa ou seriam facilmente levantados com os bancos.
Dois desses exemplos seriam o Complexo JK, em São
Paulo, e o Centro Empresarial Senado, no Rio, com entregas previstas entre o fim
de 2011 e início de 2012.
Na primeira obra, avaliada
em R$ 1 bilhão e que terá
duas torres comerciais e o
shopping Iguatemi JK, faltariam de R$ 30 milhões a
R$ 50 milhões, o que "não é
considerado problema".
No segundo imóvel, o
maior empreendimento comercial da América Latina,
com quatro torres -incluindo uma unidade da Petrobras-, os recursos já estariam garantidos. Cerca de
R$ 550 milhões foram levantados, apesar do alto nível de
alavancagem da companhia.
O compromisso da Petrobras de locar o espaço por 17
anos teria garantido o crédito. No primeiro trimestre, as
dívidas da companhia chegaram a R$ 2,4 bilhões.
Também dona do imóvel
de 5.000 metros ocupado pela butique de luxo Daslu, em
São Paulo, a WTorre pretende alugar o prédio novamente a partir de 2011, após a mudança da grife para o prédio
do shopping Iguatemi JK.
A WTorre já foi procurada
no início deste mês por uma
candidata a ocupar o espaço.
A empresa começou a receber em dia o aluguel da Daslu
-cerca de R$ 1,5 milhão. Mas
os aluguéis atrasados não foram renegociados.
(CF)
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