DE SÃO PAULO - Depois de subir por 11 sessões consecutivas, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em queda ontem, influenciada por resultados corporativos desapontadores e dados econômicos fracos nos Estados Unidos.
Na série de altas, a maior desde agosto de 2003, a Bolsa paulista acumulou valorização de 9,91%.
"Era natural que houvesse essa correção, nada pode subir sem parar. Essa queda é saudável para atrair novas compras", afirmou Eduardo Otero, da UM Investimentos.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa, caiu 0,76%, para 67.997 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,79 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones teve queda de 0,36%.
O dólar foi vendido por R$ 1,760, em alta de 0,51%.
A queda na Bolsa paulista não foi maior por conta da valorização das ações da Petrobras, que foram beneficiadas pelo anúncio de que a capitalização da companhia deve ocorrer no mês que vem. Além disso, a alta do petróleo no mercado internacional ajudou os papéis, que tiveram valorização acima de 2%.
Nos Estados Unidos, as companhias Procter & Gamble e Dow Chemical reportaram lucro e receitas abaixo do esperado pelo mercado.
Além disso, diferentes relatórios apontaram queda na renda pessoal e nos gastos dos consumidores, nos pedidos à indústria do país e nas vendas pendentes de casas.


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