DE SÃO PAULO - As ações da Petrobras continuaram a recuperar o "tempo perdido" com a capitalização e valorizaram-se em mais de 4% somente ontem, no caso das preferenciais, alvo de um quinto dos negócios registrados.
O desempenho dos papéis da companhia petrolífera, no entanto, não foi suficiente para evitar que a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechasse em terreno negativo, na contramão dos mercados externos.
O "termômetro" do mercado brasileiro, o Ibovespa, cedeu 0,2%, enquanto a Bolsa de Nova York teve alta de 1,2%, praticamente a mesma valorização das Bolsas europeias.
A taxa de câmbio recuou pelo quarto dia seguido e caiu para R$ 1,731, o menor preço desde janeiro.
Lá fora, analistas destacaram os números do "payroll", o relatório do governo americano que registra o ritmo de criação ou eliminação de vagas. Houve a extinção de 54 mil postos no mês passado.
No entanto, comparando com os 131 mil empregos perdidos em julho na maior economia mundial, o investidor teve um suspiro de alívio.
No front doméstico, pesou mais a tradicional cautela do investidor na véspera de feriados prolongados. Na segunda-feira, as Bolsas americanas não funcionam (Dia do Trabalho), o que deve esvaziar os negócios por aqui; no dia seguinte, é a vez dos mercados brasileiros (Dia da Independência).


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