São Paulo, sábado, 04 de setembro de 2010

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Cresce desemprego nos EUA, mas setor privado reage

Taxa chega a 9,6%, afetada pelo crescimento das demissões do governo

Obama diz que na semana que vem vai apresentar plano com ideias para melhorar mercado de trabalho

ANDREA MURTA
DE WASHINGTON

A taxa de desemprego dos EUA voltou a subir no mês passado, indo de 9,5% para 9,6%, informou ontem o Departamento do Trabalho.
Mas a notícia não foi totalmente negativa: o setor privado abriu 67 mil postos, mais do que o previsto por analistas.
Desde dezembro último, o setor privado contratou 763 mil pessoas, e os mais otimistas veem no número uma tendência ainda incipiente, mas positiva, de retomada.
O governo também revisou para cima as contratações privadas de junho (de 31 mil para 61 mil) e julho (de 71 mil para 107 mil), indicando que a criação de empregos do verão americano foi melhor que o previsto inicialmente.
O número de agosto foi insuficiente para compensar demissões, especialmente de vagas temporárias criadas pelo governo para a realização do censo deste ano e também das administrações estaduais e municipais.
No total, o mês passado viu o corte de 54 mil vagas nos EUA. E, com novas adições ao mercado de trabalho, o número total de desempregados no país foi de 14,6 milhões, em julho, para 14,9 milhões, no mês passado.
Mas a contínua expansão de criação de vagas no setor privado acalmou ligeiramente os temores de novo mergulho na recessão, ainda que não tenha ajudado a situação política do presidente Barack Obama e dos democratas diante das eleições para o Congresso em novembro.
Obama classificou os anúncios de "notícias positivas". E afirmou que vai divulgar, na semana que vem, um pacote amplo de novas ideias para fortalecer o mercado de trabalho.


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