|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Cresce desemprego nos EUA, mas setor privado reage
Taxa chega a 9,6%, afetada pelo crescimento das demissões do governo
Obama diz que na semana que vem vai apresentar plano com ideias para melhorar
mercado de trabalho
ANDREA MURTA
DE WASHINGTON
A taxa de desemprego dos
EUA voltou a subir no mês
passado, indo de 9,5% para
9,6%, informou ontem o Departamento do Trabalho.
Mas a notícia não foi totalmente negativa: o setor privado abriu 67 mil postos,
mais do que o previsto por
analistas.
Desde dezembro último, o
setor privado contratou 763
mil pessoas, e os mais otimistas veem no número uma
tendência ainda incipiente,
mas positiva, de retomada.
O governo também revisou para cima as contratações privadas de junho (de 31
mil para 61 mil) e julho (de 71
mil para 107 mil), indicando
que a criação de empregos do
verão americano foi melhor
que o previsto inicialmente.
O número de agosto foi insuficiente para compensar
demissões, especialmente de
vagas temporárias criadas
pelo governo para a realização do censo deste ano e também das administrações estaduais e municipais.
No total, o mês passado
viu o corte de 54 mil vagas
nos EUA. E, com novas adições ao mercado de trabalho,
o número total de desempregados no país foi de 14,6 milhões, em julho, para 14,9 milhões, no mês passado.
Mas a contínua expansão
de criação de vagas no setor
privado acalmou ligeiramente os temores de novo mergulho na recessão, ainda que
não tenha ajudado a situação
política do presidente Barack
Obama e dos democratas
diante das eleições para o
Congresso em novembro.
Obama classificou os
anúncios de "notícias positivas". E afirmou que vai divulgar, na semana que vem, um
pacote amplo de novas ideias
para fortalecer o mercado de
trabalho.
Texto Anterior: Bolsa: Bovespa tem dia de queda, apesar de alta de 4% da ação da Petrobras Próximo Texto: Vaivém - Mauro Zafalon: PIB agropecuário manterá ritmo no 3º trimestre Índice
|