São Paulo, sábado, 04 de dezembro de 2010

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CINEMA

Justiça dos EUA aprova plano para reestruturação do estúdio MGM

DA EFE - Um juiz de Nova York deu ontem o sinal verde para que seja posto em prática o plano de reestruturação apresentado pelo estúdio Metro Goldwyn Mayer (MGM) a fim de sair da situação de quebra declarada há quase um mês.
A proposta para a reestruturação da MGM, que tem dívidas avaliadas em US$ 4 bilhões, se baseia em um acordo com a produtora Spyglass Entertainment, cujos executivos passarão a dirigir o estúdio após a situação de quebra.
A operação foi possível após ser aprovada pelos credores, que concordaram em transformar sua participação na dívida em ações da nova MGM.
A reforma reduzirá bastante o tamanho da companhia, com a função de produtora suplantando a de distribuidora.
A origem dos problemas financeiros da MGM está em 2004, quando a Sony, a empresa de telecomunicações Comcast e as financeiras Providence Equity e TPG Capital lideraram operação de compra por US$ 5 bilhões.
Depois, o valor foi considerado excessivo, já que sofrera influência da alta de preços em meio a uma bonança econômica mundial e do declive das vendas em DVD.
Ao optar pela reforma, a MGM rejeitou oferta de US$ 2 bilhões do conglomerado India Pariwar e outra de US$ 1,5 bilhão da Time Warner.
A MGM possui catálogo de cerca de 4.000 filmes, entre eles "O Mágico de Oz", "E o Vento Levou" e "Ben-Hur".


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