São Paulo, sábado, 04 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Americanos têm problemas para voltar ao mercado de trabalho CATHERINE RAMPELL DO "NEW YORK TIMES" Quanto mais as pessoas ficam fora do mercado de trabalho, mais problemas elas têm para achar um novo emprego. Os EUA estão em um dos níveis mais altos de desemprego de longo prazo -mais de seis meses- da história. A criação de postos de trabalho está baixa, indicando que os que estão fora do mercado tendem a assim permanecer. O produtor de televisão Tim Smyth, 51, é um desses casos. Está sem emprego desde 2008, apesar de duas décadas de experiência em grandes canais. Dados do Departamento de Trabalho mostram que pessoas desempregadas há menos de cinco semanas têm três vezes mais chances de conseguir um novo trabalho no próximo mês do que aquelas que estão sem emprego há mais de um ano. Alguns estudos econômicos mostram também que esses trabalhadores têm mais dificuldades de recolocação devido à combinação de desânimo e deterioração de suas habilidades. Quanto mais o Congresso discute maneiras de aumentar o emprego, mais a situação se agrava. Isso significa que Washington deveria implementar políticas mais agressivas de criação de trabalho, o que esbarra em fatores políticos. A proposta de estender os benefícios pagos aos que estão sem emprego terminou sem acordo. Vários fatores resultaram nessa espiral de desemprego. Em alguns casos, os desempregados há muito tempo não realizaram bem suas atividades e foram cortados quando a recessão começou. Em outros casos, os cortes foram realizados em ramos de negócios que estão em declínio, como a manufatura. Diante desse cenário, aumentam as tentativas de justificar períodos sem trabalho nos currículos. Muitos estão se autodenominando "consultores independentes" ou "empresários". Tradução de GUILHERME CHAMMAS Texto Anterior: Desemprego nos EUA atinge o maior patamar desde abril Próximo Texto: Commodities: 2011 preocupa setor de máquinas agrícolas Índice | Comunicar Erros

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