São Paulo, sábado, 05 de fevereiro de 2011

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FOCO

No Japão, leitores digitais ampliam espaço caseiro ao remover estantes

PAVEL ALPEYEV
YOSHINORI EKI
DA BLOOMBERG

Os 2.000 livros de Yusuke Ohki ocupavam espaço demais em seu apartamento de Tóquio, e por isso ele os digitalizou para leitura no iPad.
Passados seis meses, o empresário de 28 anos comanda a Bookscan, uma empresa com 120 funcionários que executa o mesmo trabalho para clientes pagantes.
O aperto das casas japonesas e a chegada do iPad, em maio, resultaram no surgimento de pelo menos 60 empresas que transformam livros de papel em livros eletrônicos, pois as editoras demoram a fornecer conteúdo para os leitores digitais.
O Japão está atrasado quando comparado aos Estados Unidos na introdução de livros eletrônicos devido a um sistema rígido de preços, incertezas quanto a direitos autorais e problemas na reprodução dos ideogramas japoneses nos aparelhos, diz Toshihiro Takagi, analista do grupo de pesquisa de mercado Impress R&D, de Tóquio.
O mercado japonês de livros e revistas em papel é o maior do mundo. Ele movimenta US$ 24 bilhões ao ano e pode viver uma explosão de livros eletrônicos por causa da chegada dos novos leitores digitais.
As vendas de livros eletrônicos no país provavelmente mais que dobrarão nos próximos três anos. O valor deve chegar a 153 bilhões de ienes (US$ 1,9 bilhão), de acordo com o Yano Research Institute, de Tóquio.

Tradução de PAULO MIGLIACCI


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