São Paulo, segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011

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Sobrevivência é mais difícil para as companhias venezuelanas

DE CARACAS

Se para os estrangeiros a equação para prosperar na Venezuela tem especificidades, para o empresariado local o jogo é mais complexo.
Que o diga o megaempresário Gustavo Cisneros, que, de inimigo público nos primeiros anos do chavismo, passou a importante aliado.
Em 2004, em um dos momentos de mais aguda polarização política, era uma espécie de gafe na etiqueta chavista tomar em público a cerveja Regional.
A fábrica da bebida é de Cisneros, também dono da TV mais vista do país, a Venevisión.
Seis anos depois, a Regional não está mais proscrita. A cervejaria tem uma espécie de vantagem comparativa: a artilharia do presidente, não só a verbal, se voltou contra sua principal concorrente e líder no mercado, a Polar.
A mudança da linha editorial da Venevisión, pactada com o governo ainda em 2004, foi a chave da política de "co-habitação".
O canal abandonou a diretriz oposicionista e, diante das acusações de capitulação, o grupo diz que pior seria sair do ar, como aconteceu em 2007 com a então campeã de audiência RCTV, que não teve a concessão renovada por Chávez.


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