São Paulo, segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011 |
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Filiais têm dificuldade para remeter lucros DE CARACAS Um dos desafios das filiais de empresas estrangeiras na Venezuela é enviar divisas à matriz, um problema que afeta da gigante espanhola Telefónica às companhias aéreas brasileiras. Mesmo durante a recessão, um setor na Venezuela não deixou de crescer: as telecomunicações. O quarto país do mundo em aparelhos BlackBerry ajudou a salvar as contas da Telefónica, cujo faturamento na Venezuela cresceu 20,4% em 2009. Mas a empresa se queixa de não poder repatriar US$ 3 bilhões acumulados. As companhias aéreas brasileiras TAM e GOL modificaram seus sistemas de compras na internet para poder operar em bolívares fortes, mas têm problemas para transformar esse faturamento em divisas. A fila para obter os dólares correspondentes no câmbio oficial pode demorar meses. E as brasileiras têm vantagem em comparação à colombiana Avianca, que no auge da crise Caracas-Bogotá esperou mais de um ano pelo dinheiro. Muitas vezes só restava apelar ao mercado de dólar paralelo, que valia o dobro do oficial quando foi fechado em maio de 2010. Sobre o tema, a GOL informa que o desempenho da empresa está alinhado "à expectativa". Texto Anterior: Empresas adotam receituário contra o "risco Chávez" Próximo Texto: Sobrevivência é mais difícil para as companhias venezuelanas Índice | Comunicar Erros |
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