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Brasil é 3º mais atraente para múltis
País sobe em ranking dos mais promissores para investimentos de multinacionais, de acordo com a Unctad
Além disso, otimismo dos executivos também aumenta e Ásia ganha importância como destino de recursos
Johan Spanner-10.ago.10/The International Herald Tribune
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DE SÃO PAULO
O último relatório das Nações Unidas sobre investimentos estrangeiros trouxe
duas boas notícias: o otimismo das multinacionais e o
aumento da atratividade do
Brasil, que subiu uma posição no ranking dos países
mais promissores.
As conclusões do estudo,
feito a partir de consultas
com mais de 200 multinacionais e uma centena de agências estatais para promoção
de investimentos, indicam
uma possível reversão do
quadro visto no segundo semestre de 2008, devido a crise do subprime.
"Enquanto alguns sinais
de um repique nos fluxos de
investimentos diretos estrangeiros foram observados no
segundo trimestre de 2009, a
metade de 2010 permaneceu
nos patamares de dois ou três
anos atrás", observam os
analistas da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e o Desenvolvimento), responsável pela
pesquisa.
Se no ano passado, quando questionados sobre 2010,
quase metade dos entrevistados manifestaram pessimismo em suas projeções, neste
ano o grupo de pessimistas
caiu para 36%. Essa visão
mais positiva tem chances
significativas de se converter
em investimentos.
Em relação aos níveis de
2009, 58% dos executivos
responderam que pretendem
aumentar seus investimentos no exterior no próximo
ano; o mesmo percentual repetiu a resposta para as projeções de 2012.
A pesquisa da Unctad ainda detectou que o Brasil subiu da quarta para a terceira
posição numa lista dos países prioritários nos planos de
investimentos externos das
empresas entrevistadas.
ÁSIA
No topo da lista continua a
China, com mais de 100 citações, seguida pela Índia (que
subiu da terceira para a segunda posição) e Brasil.
Nesse ranking dos países
"top priority", os Estados
Unidos caíram do segundo
para o quarto lugar.
Essa lista mostra também
a grande importância dos
países emergentes asiáticos
nos programas das multinacionais: entre os 15 "tops", há
seis dessa região.
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