São Paulo, terça-feira, 07 de setembro de 2010

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Brasil é 3º mais atraente para múltis

País sobe em ranking dos mais promissores para investimentos de multinacionais, de acordo com a Unctad

Além disso, otimismo dos executivos também aumenta e Ásia ganha importância como destino de recursos


Johan Spanner-10.ago.10/The International Herald Tribune
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DE SÃO PAULO

O último relatório das Nações Unidas sobre investimentos estrangeiros trouxe duas boas notícias: o otimismo das multinacionais e o aumento da atratividade do Brasil, que subiu uma posição no ranking dos países mais promissores.
As conclusões do estudo, feito a partir de consultas com mais de 200 multinacionais e uma centena de agências estatais para promoção de investimentos, indicam uma possível reversão do quadro visto no segundo semestre de 2008, devido a crise do subprime.
"Enquanto alguns sinais de um repique nos fluxos de investimentos diretos estrangeiros foram observados no segundo trimestre de 2009, a metade de 2010 permaneceu nos patamares de dois ou três anos atrás", observam os analistas da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e o Desenvolvimento), responsável pela pesquisa.
Se no ano passado, quando questionados sobre 2010, quase metade dos entrevistados manifestaram pessimismo em suas projeções, neste ano o grupo de pessimistas caiu para 36%. Essa visão mais positiva tem chances significativas de se converter em investimentos.

Em relação aos níveis de 2009, 58% dos executivos responderam que pretendem aumentar seus investimentos no exterior no próximo ano; o mesmo percentual repetiu a resposta para as projeções de 2012.
A pesquisa da Unctad ainda detectou que o Brasil subiu da quarta para a terceira posição numa lista dos países prioritários nos planos de investimentos externos das empresas entrevistadas.

ÁSIA
No topo da lista continua a China, com mais de 100 citações, seguida pela Índia (que subiu da terceira para a segunda posição) e Brasil.
Nesse ranking dos países "top priority", os Estados Unidos caíram do segundo para o quarto lugar.
Essa lista mostra também a grande importância dos países emergentes asiáticos nos programas das multinacionais: entre os 15 "tops", há seis dessa região.


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