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MERCADO
À espera do desemprego nos EUA, Bolsas globais têm dia frustrante
DE SÃO PAULO - O mercado brasileiro de ações não sustentou
um quinto dia consecutivo de
ganhos, e a Bovespa (Bolsa de
Valores de São Paulo) encerrou os negócios de ontem no
campo negativo, em jornada
de notícias frustrantes sobre a
geração de empregos nos EUA.
O tema é matéria sensível
para os participantes do mercado: as maiores expectativas
nesta semana recaem justamente sobre o relatório oficial
de desemprego em setembro,
programado para amanhã.
Em Wall Street, o "termômetro" Dow Jones (de referência mundial) subiu 0,2%, enquanto o índice mais abrangente S&P 500 teve perdas,
ainda que modestas. A queda
na Bolsa brasileira -de 1% pelo Ibovespa- foi intensificada
pelo desempenho das ações
da Petrobras.
Esses papéis movimentaram R$ 2 bilhões dos R$ 8,7 bilhões contabilizados ontem. E
desabaram cerca de 4%, tanto
no caso da ação preferencial
como da ordinária. Analistas
citaram a decepção dos investidores com o fato de os ativos
não "deslancharem" após o
fim da capitalização.
E, no mercado de moeda, o
dólar comercial subiu para
R$ 1,682 (avanço de 0,4%). O
governo sacou uma nova "arma" em sua queda de braço,
ampliando os limites para
compra de dólares pelo Tesouro Nacional. Para agentes financeiros, a autoridade econômica ainda não esgotou seu
arsenal de medidas para conter a valorização do real.
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