Depois de seis anos de planejamento, o Fleury lança quatro centros avançados de medicina diagnóstica especializados, em São Paulo.
A ideia é oferecer um atendimento integrado, de modo que o paciente encontre em um mesmo endereço todos os exames de determinadas especialidades e até treinamento, como no Centro de Apoio e Reabilitação de Disfunção Urinária.
O Centro de Atendimento Especializado ao Paciente com Linfoma, um tipo de câncer que acomete os linfócitos, células do sistema imunológico, é o primeiro no Brasil fora de ambiente hospitalar, focado no diagnóstico e nos estágios da doença.
"São centros integradores, que reúnem profissionais altamente especializados, alta precisão diagnóstica e relatórios integrados", afirma Mauro Figueiredo, presidente do Grupo Fleury.
Nesta semana, outros dois centros, para endoscopia e para neurologia e medicina do sono, se somarão às unidades inauguradas há cerca de dez dias.
Em 2011, virão mais quatro: doenças cardiovasculares, medicina materno-fetal, oftalmologia e imunologia.
"Para o paciente, o grande benefício é que o diagnóstico será mais rápido e preciso, pois todos os exames poderão ser realizados em um único período e em um só local", diz. "Para o médico do paciente, o benefício é contar com um parceiro por meio da consultoria médica."
A mudança de conceito é uma tendência na área da saúde. Empresas querem investir em prevenção para melhorar a qualidade de vida e reduzir custos, segundo ele.
Presente em seis Estados, o Grupo, que registrou receita bruta de R$ 820,4 milhões e tem médicos nos principais cargos, fez 24 aquisições nos últimos oito anos. "Somos uma empresa consolidadora. Há sempre um certo número de negociações em diferentes estágios em curso."

MANTEGA, O PROFESSOR
Durante reunião ministerial, nesta semana, o ministro Guido Mantega (Fazenda) aproveitou seus dons acadêmicos e, a pedido do presidente Lula, deu uma aulinha aos ministros para traduzir detalhes técnicos. Quando tratava das políticas fiscal e monetária, Lula o interrompeu para pedir que explicasse o que significam as duas políticas para os demais. Em seguida, uma tabela com o título "Quem é mais resiliente a uma recessão nas economias desenvolvidas" provocou um ti-ti-ti na plateia sobre o significado da palavra resiliente. Novamente, o professor entrou em ação.

CAMINHO FECHADO
Para que a Amazônia Legal tivesse um sistema de logística satisfatório, seria necessário o desenvolvimento de, no mínimo, 34 obras prioritárias na região.
A conclusão é de um levantamento que será divulgado nesta semana sobre os gargalos da Amazônia Legal na área de logística.
O estudo, que levou mais de um ano para ser concluído, indica obras prioritárias para a integração dos diferentes modais de transporte, como hidrovias, ferrovias, rodovias e portos.
O trabalho, patrocinado pela CNI, será apresentado para o novo governo.
A partir da próxima semana, as nove federações das indústrias dos Estados que formam a Amazônia Legal vão se reunir com autoridades estaduais para debater os planos específicos de cada localidade.

Mercado... O Fragata e Antunes Advogados, escritório com foco em direito do consumidor e trabalhista, abre nova filial em São Paulo para consultoria em direito tributário, societário e empresarial.

...jurídico A unidade já tem mais de 20 profissionais e cerca de mil ações. A banca está presente em mais oito capitais e gerencia cerca de 123 mil processos em todo o país.

MALUCO BELEZA
Em ação inédita, três empresas da Viacom (conglomerado americano) se uniram para produzir um documentário no Brasil.
A Viacom Networks (de TV por assinatura), a Paramount Home Entertainment (de DVDs) e a Paramount Pictures (de cinema) vão falar sobre a vida de Raul Seixas.
"A vantagem da cooperação é explorar o conteúdo em todas as plataformas da holding", diz Jorge Peregrino, vice-presidente sênior da Paramount Pictures para a América Latina.
O longa-metragem "Raul Seixas - o Início, o Fim e o Meio" deve estrear no primeiro trimestre de 2011.
"Foi difícil encontrar material audiovisual do Raul. A maioria estava com a família", diz Álvaro Paes de Barros, presidente da Viacom Networks no Brasil.
O orçamento foi de R$ 2,5 milhões. "Para documentário, o investimento é acima da média", diz Peregrino.

com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK, FLÁVIA MARCONDES e SHEILA D'AMORIM


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