São Paulo, segunda-feira, 07 de novembro de 2011

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Proposta visa reajuste menor em contratos coletivos para grupos

DO RIO

A resolução que a ANS vai votar hoje traz novidades na forma de cálculo do reajuste dos planos coletivos para grupos de aposentados ou ex-funcionários.
Pela proposta, os empregadores podem optar pela contratação de um plano separado para os inativos, mas o percentual de reajuste será calculado não só com base na sinistralidade desse grupo, mas com referência em toda a carteira de planos para ex-funcionários da operadora.
Por sinistralidade entende-se o total de gastos com atendimento em relação ao total do faturamento do contrato.
Com isso, a ANS espera diluir os riscos e obter reajustes menores.
"A proposta é que o reajuste seja calculado de forma unificada para toda a carteira", diz Carla Soares, diretora-adjunta de normas e habilitação dos produtos da ANS.
Atualmente, muitas empresas têm dificuldades de criar um plano para demitidos e aposentados porque, por integrarem um grupo menor e, muitas vezes, de idade mais avançada e com taxa de uso maior, eles têm de arcar com custos altos.
As empresas que optam por manter os inativos no mesmo contrato que os ativos podem incorrer em problemas atuariais.
Nesses casos, é comum que o valor pago seja único para todos -uma média ponderada calculada com base nas características do grupo.


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