São Paulo, terça-feira, 07 de dezembro de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Fundos da Ásia compram 19% do Pactual China, Abu Dhabi e Cingapura formam consórcio e vão investir US$ 1,8 bi banco de investimento brasileiro Recursos que virão dos novos sócios serão utilizados para investir em infraestrutura e gestão de recursos TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO Maior banco de investimentos de capital nacional, o BTG Pactual admitiu ontem como sócios alguns dos mais importantes, abastados e poderosos investidores globais: os fundos soberanos (governamentais) de China, Cingapura e do emirado de Abu Dhabi, os novos donos do dinheiro do mundo pós-Lehman Brothers. Os investidores injetaram US$ 1,8 bilhão no banco. Além dos fundos soberanos asiáticos, entraram no Pactual o fundo de pensão dos professores de Ontário (Canadá), o gestor americano JC Flowers e as fortunas das famílias Agnelli (Fiat), italiana, Rothschild (bancos), britânica, Motta (Inversiones Bahia e Copa Airlines), panamenha, e Santo Domingo (Grupo Santo Domingo), colombiana. A capitalização torna o Pactual 72% maior e sepulta, por enquanto, o projeto de abertura de capital do banco na BM&FBovespa. Junto com o rival Credit Suisse, o Pactual comandou a última onda de abertura de capital no Novo Mercado da Bolsa, que reinventou o mercado de capitais brasileiro. Pelo aporte, os investidores ficarão com 18,65% do banco, que ganha musculatura para viabilizar uma nova rodada de investimentos no país, dessa vez focados em infraestrutura. Nenhum dos atuais sócios vendeu ações na transação e todos se comprometeram a reter suas participações no banco. Segundo André Esteves, presidente do BTG Pactual, a maioria dos novos sócios era cliente de longa data do banco, que participou das maiores operações de financiamento que foram comandadas pela instituição. "É uma operação muito significativa para o mercado brasileiro. A gente trouxe os principais investidores do mundo para o Brasil. Essa é uma enorme janela para suprir as necessidades de investimento do país", disse. Texto Anterior: Vaivém - Mauro Zafalon: Açúcar remunera até custos com investimento Próximo Texto: Benjamin Steinbruch: O risco da mão pesada Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |