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Doméstico pode ter imposto reduzido
Diminuição busca aumentar contratos
DE BRASÍLIA
A Câmara aprovou ontem
projeto para reduzir a contribuição previdenciária de empregadas domésticas e empregadores. A medida busca
aumentar a formalização no
setor.
Atualmente, o empregador contribui com 12%, enquanto o empregado doméstico paga uma alíquota que
varia de 8% a 11% do salário.
O texto aprovado pela Comissão de Trabalho reduz o
percentual para 6% nos dois
casos. Para que passe a valer,
a proposta precisa ser aprovada em outras comissões da
Câmara e pelo Senado.
O projeto também revoga o
benefício fiscal que permite
aos empregadores descontar
parte da contribuição previdenciária paga a um empregado doméstico do Imposto
de Renda devido.
De acordo com a relatora
do texto, deputada Alice Portugal (PC do B-BA), essa dedução beneficia apenas
aqueles que usam o modelo
completo de declaração.
"Quem declara nesse tipo é
justamente o contribuinte de
maior renda e capital, que
certamente contrataria, formalmente, empregadas domésticas".
Essa dedução foi criada
para incentivar o registro dos
empregados e, com isso, o
pagamento da contribuição .
Pelas regras atuais, o empregado doméstico também não
tem direito ao FGTS (Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço), cujo recolhimento é voluntário para o empregador.
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