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Bolsa de SP mantém recuperação e sobe 2%
Ações também avançam nos EUA e na Europa; dólar recua para R$ 1,767
Analista, no entanto, afirma que não há
mudança de cenário e
que tendência para a
Bolsa ainda é de baixa
EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO
As Bolsas tiveram ontem
mais um dia de recuperação,
mas analistas têm dúvidas
sobre quanto tempo dura a
onda de otimismo.
Notícias pontuais sobre o
setor financeiro ajudaram a
renovar o ímpeto de compra
dos investidores, o que fez as
ações se valorizarem nos Estados Unidos, no Brasil e na
Europa.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) avançou
1,96%. A Bolsa de Nova York
registrou valorização de
2,8% (Dow Jones). O índice
mais abrangente S&P 500,
por sua vez, subiu 3,1%.
Na Europa, as Bolsas se valorizaram em cerca de 1%.
"A tendência da Bovespa
continua a ser de baixa. O cenário "macro" não mudou nada: a crise continua na Europa, e indicadores ainda saem
ruins nos Estados Unidos, e
mesmo na China", diz Renato Bandeira de Mello, gerente
de renda variável da Futura
corretora.
"A questão é que, nessas
horas, o investidor não quer
perder "o barco" da alta."
CÂMBIO
Já a taxa de câmbio retrocedeu para R$ 1,767 (queda
de 0,8%), o menor preço da
moeda americana desde o
início de maio.
Boa parte dos especialistas
apontou a ausência de más
notícias como motor fundamental da procura por ações.
Uma parcela também mencionou o banco americano
State Street, que ontem surpreendeu com projeções
mais positivas para o balanço do segundo trimestre.
Outros ainda indicaram
otimismo em relação aos testes "de estresse" aplicados
nos bancos europeus, cujos
resultados são esperados
com ansiedade.
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