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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Demanda por transporte aéreo deve crescer 31%
O caos aéreo tende a se
agravar no país. A demanda
de passageiros por transporte aéreo deve crescer 30,6%
neste ano, segundo estudo
feito pela consultoria Lafis.
O maior poder de compra
da população, a entrada de
mais empresas no mercado e
o aumento do número de
destinos são apontados como os principais motivos para a demanda aquecida.
A insuficiente infraestrutura dos aeroportos tem prejudicado o desempenho do
setor como um todo, tanto no
segmento de passageiros como no de cargas.
De acordo com a consultoria, nos aeroportos nacionais
faltam áreas de armazenagem, instalações para produtos especiais e mão de obra.
"No curto prazo, não há
perspectiva de melhorias na
infraestrutura dos aeroportos", diz Jonas Manabu Okawara, analista da Lafis.
No mercado de voos domésticos, a projeção é de demanda 35,2% maior no final
deste ano, segundo análise
da consultoria.
"Esse aumento doméstico
está ligado ao maior acesso
das classes C e D aos serviços
aéreos", diz Okawara.
Nos voos internacionais, a
expectativa é de alta de
18,4%, impulsionada pela
valorização do real.
Com o aumento da procura e da oferta de novos serviços, a receita das empresas
do setor de transporte aéreo
deve atingir R$ 25,5 bilhões
no final deste ano -resultado 30% maior que o de 2009.
"A margem de lucro do setor, porém, não irá acompanhar a evolução da receita,
por causa do aumento das
despesas, puxado pelo alto
custo do combustível", afirma o analista.
Ex-sócios da AmBev investem em educação
A Galicia Investimentos,
uma companhia que aplica
em "private equity", fundada
por ex-sócios da AmBev, fez
investimento na Ezlearn, de
ensino à distância. Fundada
há dois anos, no Rio, a empresa oferece conteúdo educacional a preços populares e
já foi adotado por quase 40
mil pessoas.
Depois de cursar políticas
educacionais em Harvard, a
fundadora Ana Gabriela Pessoa queria ter um negócio
próprio, de educação para todos, a preços acessíveis, mas
"requintado e personalizado", segundo ela.
O site do primeiro produto,
"meuinglês.com", que surgiu no ano passado, tem diferenciais, como a existência
de rede social criada especialmente para os usuários.
O modelo de ensino tem sido usado para qualificação
dos funcionários de grandes
empresas, como ALL e Pão
de Açúcar. Além dos cursos
customizados, há os de idiomas específicos para taxistas, varejistas e funcionários
de hotéis. "O modelo é mais
eficiente do que tirar o empregado de onde está e levá-lo a uma aula presencial",
afirma Pessoa.
Endividado A Comissão
de Precatórios da OAB/SP mudou de nome. Passa a se chamar Comissão de Dívida Pública e continuará presidida por
José Flávio de Souza Brando.
Sem perder... A Airis, fabricante de navegadores GPS,
e a Navteq, provedora de mapas e dados de tráfego, do grupo Nokia, anunciam parceria
nesta semana. Os mapas da
Navteq passarão a ser a base
de serviços oferecidos pela Airis no Brasil. Será possível oferecer mapas mais atualizados,
segundo a empresa.
...o rumo A Navteq tem
investido no país, com equipes de analistas geográficos
que dirigem pelas ruas e estradas para atualizar a base de
dados com precisão. Em 2009,
foram comercializados 350 mil
navegadores GPS no Brasil. A
previsão para 2010 é ultrapassar as 500 mil unidades.
Dupla A Serasa Experian
contratou a Teleperformance
como seu parceiro de "call
center" para ampliar a estrutura de atendimento. Com a
parceria, a Serasa Experian vai
aumentar em 45% o quadro de
funcionários do atendimento.
Claudio Haddad, presidente do Insper
O economista lê "The Relentless Revolution: A History of Capitalism" (ed. W.
W. Norton, 494 págs.), da
historiadora americana Joyce Appleby. "O livro explora
o aparecimento do capitalismo, traça sua evolução e
analisa suas causas", diz.
Para um curso de liderança, ele se debruça sobre "On
Football" (ed. Carlton, 160
págs.), do técnico de futebol Sven-Göran Eriksson.
"Explica o desempenho dos
jogadores e o que fazer para
aumentá-lo", afirma.
Haddad também lê "Fortune de France", de Robert
Merle, "uma saga histórica", sobre as guerras de religião na França.
André Dias, presidente da Monsan to no Brasil
Antes de assumir a presidência da Monsanto no Brasil, Dias liderou os negócios
da empresa no sudoeste asiático, em países como Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia e Filipinas. Deste período, guarda lembranças
em seu escritório. Boa parte
dos objetos é presente de
amigos. De sua equipe na
Ásia, recebeu um carro com
bonecos e um quadro com
personagens do teatro de
sombras da Indonésia. Alguns ele mesmo escolheu,
como um quadro com roda-gigante, símbolo de Cingapura, e um dragão artesanal.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES
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