São Paulo, domingo, 08 de agosto de 2010

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Departamento é "exportador de cérebros"

DA ENVIADA ESPECIAL

O grupo de 22 jovens engenheiros do Departamento de Desenvolvimento de Reparos é um dos times mais estratégicos da GE-Celma.
São eles os responsáveis por pensar diariamente em alternativas para acelerar e cortar custos dos processos de manutenção de turbinas.
Os projetos são então implantados na Celma e alguns deles são exportados para outros centros.
"Com base em estudos de novos materiais e boas práticas de mecânica, são estruturados reparos que são incluídos numa cartilha mundial da GE", diz Luciana Dederichs, 39, líder do departamento.
A principal demanda da Celma para o time é por projetos capazes de diminuir o volume de peças sucateadas e de criação de técnicas para recuperá-las.
Durante a manutenção, a própria GE é encarregada de providenciar as partes que não podem ser reaproveitadas. Isso significa ter que lidar com cerca de cem fornecedores em todo o mundo e milhares de peças.
Segundo Dederichs, um dos projetos recentes mais premiados pela matriz permitiu reaproveitar partes dos aerofólios, componentes da turbina. Os engenheiros também são responsáveis por trocar informações com seus pares nos outros centros de manutenção e buscar as melhores práticas onde elas estiverem.
"Projetos como esses podem trazer uma redução de cerca de 10% ao custo da revisão de turbinas", diz.

QUALIFICAÇÃO
Dependente de mão de obra altamente qualificada, sobretudo em mecânica aeronáutica, a GE mantém parcerias estreitas com centros de formação.
Em média, o treinamento de um funcionário da Celma é de cinco anos e começa com a parceria com cursos técnicos e faculdades locais, como a Universidade Católica de Petrópolis, o Senai, o Cefet, e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). O ciclo é complementado com treinamentos internos. (CF)


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