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Departamento é "exportador de cérebros"
DA ENVIADA ESPECIAL
O grupo de 22 jovens engenheiros do Departamento
de Desenvolvimento de Reparos é um dos times mais
estratégicos da GE-Celma.
São eles os responsáveis
por pensar diariamente em
alternativas para acelerar e
cortar custos dos processos
de manutenção de turbinas.
Os projetos são então implantados na Celma e alguns deles são exportados
para outros centros.
"Com base em estudos de
novos materiais e boas práticas de mecânica, são estruturados reparos que são
incluídos numa cartilha
mundial da GE", diz Luciana Dederichs, 39, líder do
departamento.
A principal demanda da
Celma para o time é por projetos capazes de diminuir o
volume de peças sucateadas e de criação de técnicas
para recuperá-las.
Durante a manutenção, a
própria GE é encarregada
de providenciar as partes
que não podem ser reaproveitadas. Isso significa ter
que lidar com cerca de cem
fornecedores em todo o
mundo e milhares de peças.
Segundo Dederichs, um
dos projetos recentes mais
premiados pela matriz permitiu reaproveitar partes
dos aerofólios, componentes da turbina. Os engenheiros também são responsáveis por trocar informações
com seus pares nos outros
centros de manutenção e
buscar as melhores práticas
onde elas estiverem.
"Projetos como esses podem trazer uma redução de
cerca de 10% ao custo da revisão de turbinas", diz.
QUALIFICAÇÃO
Dependente de mão de
obra altamente qualificada,
sobretudo em mecânica aeronáutica, a GE mantém
parcerias estreitas com centros de formação.
Em média, o treinamento
de um funcionário da Celma é de cinco anos e começa com a parceria com cursos técnicos e faculdades locais, como a Universidade
Católica de Petrópolis, o Senai, o Cefet, e o Laboratório
Nacional de Computação
Científica (LNCC). O ciclo é
complementado com treinamentos internos.
(CF)
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