DE SÃO PAULO

Um projeto que Azzi desenvolve como pessoa física é a reforma de casas na periferia de São Paulo.
Desde 2003, foram recuperadas 260 em Perus e Brasilândia. E outras 50 estão em obra no bairro de Campo Limpo.
Cada unidade tem custo de R$ 2.000 e o morador devolve parte (R$ 600, em dez prestações) como contribuição para a associação do bairro.
"Já existia ONG de tudo: música, esporte, idioma, informática... Mas eu pensava: o que o cidadão encontra quando volta para casa? Foi aí que me decidi pelas reformas", conta.
O "formato sonhado" por Azzi para o futuro do instituto é parecido com o "endowment" dos Estados Unidos.
Nesse modelo, seria constituído um grande fundo patrimonial, com parte da renda das aplicações destinada a cobrir os custos fixos do instituto.
"Poderíamos, por exemplo, captar R$ 10 milhões e colocar em renda fixa. Assim, o instituto seria autossustentável", diz. (CM)

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