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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Grupo Habib's irá abrir 15 lojas até o final deste ano
O grupo Habib's irá abrir
15 lojas até o final deste ano,
entre as redes Ragazzo, de
comida italiana, e Habib's.
A empresa fechará o ano
com 40 novas unidades, sendo dez de comida italiana. Ao
todo, os investimentos somam R$ 48 milhões, dos
quais 60% são próprios. O
restante consiste na abertura
de franquias.
A rede Ragazzo, lançada
há cerca de três anos pelo
grupo, terá a sua primeira
unidade fora do Estado de
São Paulo. Até o final deste
ano, será inaugurada uma loja em Curitiba (PR).
O cronograma de expansão da rede italiana, cujo faturamento médio superou o
das lojas de comida árabe, irá
continuar por Salvador e Rio.
"Esperamos abrir cem lojas da marca nos próximos
cinco anos, seguindo o conceito de preços acessíveis.
Queremos a base da pirâmide", afirma Alberto Saraiva,
presidente do grupo.
Com a expansão, a Ragazzo totalizará 25 lojas, ante
350 da rede Habib's. O grupo
projeta crescimento de 15%
para este ano.
REVELAÇÃO
Com valores que variam
de R$ 1.000 a R$ 100 mil, começa amanhã e vai até domingo a versão de fotografias da SP-Arte.
Mais de 150 artistas brasileiros e estrangeiros, como
Miguel Rio Branco, Thomas
Farkas e Marina Abramovic,
e 500 obras participam da
quarta edição do evento no
Shopping Iguatemi.
Recente no tradicional
mercado de arte, o mercado
de fotografia ainda apresenta preços inferiores devido à
tiragem maior e ao menor
número de colecionadores,
que está em expansão, segundo Fernanda Feitosa, diretora da feira.
"Na SP-Arte, por serem
obras únicas, os valores são
maiores mesmo, vão de R$
1.000 a R$ 1 milhão", diz.
Em 2009, o evento recebeu 7.000 visitantes, o dobro do número da primeira
edição, em 2007. O mercado
de fotos tem espaço para
crescer, segundo Feitosa.
"Os museus americanos
só começaram a comprar foto para seus acervos a partir
da Segunda Guerra."
A entrada é gratuita.
Nova fábrica Um acordo para instalar uma fábrica da
montadora chinesa Chery, em Jacareí (SP), será finalizado na
próxima semana. As negociações começaram há um ano. A
planta vai ocupar uma área de 1,5 milhão de m2, às margens
da rodovia Presidente Dutra. Cerca de mil empregos devem
ser criados na primeira fase, segundo a prefeitura.
Brasil é alvo de lei anticorrupção dos EUA
Mais empresas, inclusive
brasileiras, estão sujeitas à
lei americana de prevenção à
corrupção do que supõem
muitos executivos no Brasil.
No mês passado, uma empresa brasileira, a Universal
Leaf Tabaco, foi condenada
nos EUA por ter pago propina
a funcionário público na Tailândia. A Leaf, que teve de
desembolsar US$ 4,4 milhões para resolver o caso, é
subsidiária de uma companhia americana. Mas há casos com ligação mais tênue
com os EUA, que também foram investigados pelo governo daquele país.
De acordo com a lei de prevenção à corrupção, a FCPA
(Foreign Corrupt Practice
Act), são alvo de processo de
investigação empresas americanas, mesmo fora dos
EUA, e estrangeiras, que negociam ações nas Bolsas
americanas ou que usam os
EUA, ou qualquer estrutura
americana, como e-mails,
para fazer negócios.
Já houve três casos com
brasileiras, entre elas a Nature Sunshine, que teria pago
propina a agente da Polícia
Federal para desembaraçar
mercadorias no Brasil.
Empresas americanas,
que vão entrar em empresa
brasileira, têm pedido "due
dilligence" específica, segundo Antenor Madruga, sócio do escritório Barbosa,
Müssnich & Aragão.
"Querem verificar se a empresa tem código de conduta
anticorrupção ou se faz vista
grossa a essa prática", diz.
Frases
Não compensa
pagar propina. Além
da questão moral, há
o dano à imagem da
empresa e os altos
custos envolvidos
[para reparar a
reputação]
[Empresas
americanas] querem
verificar se brasileiras
têm prática de
corrupção
ANTENOR MADRUGA
sócio do Barbosa, Müssnich & Aragão
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