DE SÃO PAULO

A acusação de que práticos cobram preços altos é leviana, diz o assessor técnico da Praticagem de Santos, Marcus Matusevicius.
"As empresas de cruzeiros reclamam do custo, mas estão crescendo 23% na venda de pacotes este ano e estão trazendo mais navios para explorar cruzeiros no Brasil. Acho que há uma contradição aí", diz Matusevicius.
Segundo ele, as comparações feitas pela Abremar desconsideram dois fatores necessários quando se faz isso.
"Essas comparações são feitas de forma leviana, porque avaliam o porto de Santos com outros com baixo movimento e com baixo risco nas manobras", afirma.
O porto de Santos fica num estuário, com canal de navegação em mão única e largura de 150 metros. Segundo a praticagem, essas condições tornam as manobras de navios no porto mais complexas e com risco mais elevado.


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