São Paulo, segunda-feira, 09 de maio de 2011

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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Banco do Brasil terá novidades tecnológicas

Fazer as operações de banco pela tela da TV de casa, usar as veias da mão como senha no caixa eletrônico, ter "home broker" (sistema de negociação de ações pela internet) nos tablets.
Essas são algumas das novidades, ainda em fase de testes, do Banco do Brasil.
"O objetivo é oferecer mais segurança e praticidade. Essas novas tecnologias digitais, que podem dispensar senha, facilitam o uso, pois muitas pessoas têm dificuldade de memorizar códigos", afirma Geraldo Afonso Dezena, vice-presidente de tecnologia do banco.
O banco, que tem 45 mil dos 170 mil terminais de autoatendimento (ATMs) do sistema financeiro do país, estuda três possibilidades para os caixas eletrônicos: as tecnologias de impressão digital, o uso de veias do dedo e o uso das veias da mão.
A vantagem de escolher mais de uma tecnologia é ter mais flexibilidade nos processos de licitação.
"As empresas são as proprietárias [da tecnologia] e, com isso, evita-se ficar atrelado a um único fornecedor."
A tecnologia das veias da mão, entretanto, é considerada a mais eficiente.
O banco começa neste mês um projeto piloto com 30 equipamentos, dez de cada tecnologia de leitura. Os ATMs a serem adquiridos já terão essa funcionalidade.
Pagamentos de contas via iPhone, Android e Blackberry estão sendo implementados, além de "home broker" no iPad, e devem começar até junho.
Transações, investimentos e até educação financeira e e-commerce na TV também estão a caminho.

BUNKER TECNOLÓGICO

A segurança é tanta que a sensação é de entrar em um bunker de altíssima tecnologia. Muros de concreto, 12 m2 protegem os prédios do data center do Banco do Brasil, que têm 4.500 m2 de área construída. Tudo isso em uma "gaiola Faraday", que permite isolamento eletromagnético, para dentro e para fora.
A capacidade de geração elétrica pelas subestações poderia atender ao consumo de eletricidade de uma cidade de 30 mil habitantes. Combustível estocado pode alimentar geradores e manter os prédios em funcionamento por mais de uma semana, em caso de pane.
A sala que centraliza todas as operações e informações sobre as agências é chamada pelos funcionários de "Nasa". De fato, parece que a qualquer momento um astronauta vai alertar "Houston, temos um problema." A ultramoderna e ampla CGS (central de gerenciamento de serviços) tem uma parede toda coberta de painéis luminosos. Qualquer problema em alguma agência é visível imediatamente.
"Se a catástrofe no Japão tivesse causado uma pane na nossa central em Tóquio, a luz vermelha da região teria piscado no mapa mundial", diz o vice-presidente de tecnologia do banco, Geraldo Afonso Dezena. No caso de perda da conexão com Londres, a ligação pode ser feita via Nova York, por exemplo.
O banco constrói outro data center, a 8 km de distância, onde onde os dados serão replicados, por segurança.
"Será capaz de suportar um terremoto de 7 graus na escala Riechter e até a queda de uma aeronave sobre ele, segundo o banco.

ATÉ O CAFEZINHO
As importações de cafeteiras aumentaram 96% no Brasil no primeiro quadrimestre deste ano, ante mesmo período de 2010. O valor gasto com o produto foi de US$ 17,8 milhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A China é o principal país de origem das cafeteiras compradas pelo Brasil.

Novas rotas A Webjet começa hoje as vendas de passagens para Goiânia (GO) e Uberlândia (MG). Os dois destinos terão voos a partir de Salvador. A cidade goiana também estará ligada ao Rio de Janeiro e a mineira, a Belo Horizonte.

Dinheiro Mais de 60% dos consumidores que pretendiam comprar presente do Dia das Mães planejavam pagar em dinheiro, segundo estudo da GfK. Cartões de crédito foram citados por 23% dos entrevistados e de débito, por 8%.



com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e VITOR SION


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