São Paulo, quinta-feira, 09 de junho de 2011 |
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FOCO Leilão para revitalização do porto do Rio não terá disputa ITALO NOGUEIRA DO RIO O leilão do projeto de revitalização da região portuária do Rio de Janeiro, a ser realizado na próxima segunda, não terá disputa. O único habilitado foi o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, criado pela Caixa Econômica Federal, com recursos do FGTS. A informação foi divulgada ontem pelo coordenador do leilão, a Oliveira Trust. Com isso, os 6,4 milhões de Cepacs (certificados de potencial adicional construtivo), títulos que autorizam construções acima do gabarito permitido na área, devem ser vendidos por R$ 3,5 bilhões, o valor mínimo. O vencedor do leilão se compromete ainda a repassar R$ 4,5 bilhões em 15 anos (valor com correção monetária estimada no período) para a prefeitura após a regularização fundiária e venda dos terrenos públicos da área. Os cerca de R$ 8 bilhões custearão as obras e serviços feitos na área, por meio de PPP (parceria público-privada). A mais emblemática será a derrubada do elevado da Perimetral, viaduto de 5,5 km de extensão à beira-mar do centro da cidade. A negociação para a participação da Caixa no leilão durou mais de um ano. O primeiro passo foi a autorização do Conselho Curador do FGTS, em junho, para aplicar recursos em operações urbanas consorciadas, modelo da revitalização do porto do Rio. O vencedor do leilão receberá lote com os 6,4 milhões de Cepacs emitidos pelo município. Ele será o responsável por negociá-los com o mercado. Texto Anterior: Ação por inadimplência em condomínio recua 13% Próximo Texto: Mídia: "NYT" manda newsletter exclusiva para assinantes Índice | Comunicar Erros |
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