São Paulo, segunda-feira, 09 de agosto de 2010

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Para evitar vício, corretora limita risco de operação

DE SÃO PAULO

A doutora em psicologia econômica pela USP Vera Rita Ferreira afirma que quem usa o "home broker" diariamente não é necessariamente um compulsivo.
Segundo ela, o que caracteriza o viciado é não conseguir controlar o impulso.
"É uma minoria que tem a compulsão. O preocupante é se a pessoa depende disso para ter alívio, se é uma ação repetitiva, que ocupa um espaço central na vida."
Ferreira afirma que o comportamento de um viciado em "home broker" é semelhante ao de outros tipos de compulsivos. Assim como aqueles que têm vício em jogo ou álcool, a pessoa tende a agir de forma clandestina e tem uma série de justificativas para o hábito.
A psicóloga observa que, quando o investidor está ganhando dinheiro, o vício acaba ficando mascarado.
"O compulsivo precisa de ajuda externa, como tratamento psicológico."

CORRETORAS
Para evitar esse comportamento, corretoras procuram estimular o investimento de longo prazo e adotam mecanismos para reduzir os riscos das operações.
A WinTrade limita a alavancagem no mercado futuro exigindo garantias até 30% superiores do que as estipuladas pela Bovespa.
A Ágora, corretora líder em usuários de "home broker" (cerca de 80 mil), não permite aluguel de ações e vendas a descoberto (quando o negociador vende um ativo sem possuí-lo).


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