São Paulo, sábado, 09 de outubro de 2010

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TCU aponta mais irregularidades em obras da petroleira no Rio

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

A Petrobras aceitou pagar pela construção da rede de água do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) um valor três vezes superior ao preço que a Cedae (Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro) faz em uma obra idêntica.
Essa é uma das irregularidades apontadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) em três processos de fiscalização das obras do Comperj, que a petroleira está construindo no Estado.
De acordo com os técnicos, as obras para a construção das unidades de etilbenzeno e estireno do Comperj estariam com superfaturamento, além de problemas de estimativas incorretas de custos e acordos antieconômicos com as construtoras.
Em nota, a Petrobras nega irregularidades, diz que colaborou com a auditoria do TCU e que o importante é o valor global do projeto, e não o preço de itens específicos.
Segundo os técnicos do TCU, a construção do sistema de abastecimento de água da unidade foi contratada por R$ 53 milhões. Nas obras do PAC em Duque de Caxias, que fica na mesma região em que está o Comperj, a Cedae planeja construir por R$ 17,6 milhões uma rede igual.
O relator do processo é o ministro José Jorge. Ele foi candidato a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2006. Está no TCU desde 2008. O ministro determinou que a empresa apresente novas explicações.


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