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CÂMBIO
Dólar recua para o menor preço desde o período pré-crise de 2008
DE SÃO PAULO - Segundo analistas, o mercado de câmbio doméstico, que levou pelo menos
dois anos para "romper" o piso informal de R$ 1,70 por dólar, pode já na semana que
vem ter o nível do R$ 1,65 testado pelos agentes financeiros.
Ontem, o dólar finalizou o
expediente sendo cotado a
R$ 1,667. Trata-se do menor
preço para a moeda norte-americana desde 2 de setembro de 2008, alguns dias antes
da explosão da crise financeira mundial (que lançaria a taxa de câmbio para mais de R$ 2
pouco tempo depois).
O governo multiplicou esforços para conter a queda do
dólar: regulou a tributação sobre investimentos feitos por
estrangeiros no país e ampliou
os limites do Tesouro Nacional
para compra de dólares.
Profissionais de mercado
não acreditam que o governo
tenha esgotado seu arsenal de
medidas. E muitos já contam
com uma nova sequência de
ações no final deste mês.
As Bolsas de Valores ignoraram os números frustrantes do
mercado de trabalho americano e se valorizaram na rodada
de ontem.
O "termômetro" dos negócios em Wall Street, o índice
Dow Jones, formado pelas 30
maiores empresas dos Estados
Unidos, subiu 0,53%, enquanto o índice brasileiro Ibovespa
teve alta de 1,27%.
As ações da Petrobras tiveram um dia de trégua, na sequência de três pregões de fortes perdas, e obtiveram ganhos de quase 3%.
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