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EUA perdem 95 mil vagas, e BC pode estimular economia
Taxa de desemprego mantém-se acima de 9,5% pelo 14º mês consecutivo
Cortes aconteceram principalmente no setor público; recuperação da maior economia global
está em ritmo lento
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Relatório do governo americano mostrou que o país
perdeu 95 mil postos de trabalho no mês passado, mais
que o esperado por analistas.
Mesmo assim, a taxa de
desemprego manteve-se estável, em 9,6%. É o 14º mês
consecutivo em que a taxa fica acima de 9,5% -é a primeira vez desde a Grande Depressão, nos anos 30, que o
desemprego fica nesse nível
por um período tão longo.
Atualmente, 14,8 milhões
de pessoas estão sem emprego nos EUA. "O mercado de
trabalho continua muito fraco para despertar a confiança
dos consumidores", afirmou
a economista da Moody's Sophia Koropeckyj.
Os dados aumentaram a
expectativa de que o Federal
Reserve (banco central dos
EUA) vai comprar ativos para
estimular a economia, que
cresceu só 3% desde o fim da
recessão, em junho de 2009.
A perda de postos de trabalho foi devida ao setor público, que eliminou 159 mil
posições. As prefeituras foram responsáveis pelo corte
de 76 mil vagas -professores, em sua maioria-, e o governo federal demitiu 77 mil
temporários contratados para o Censo deste ano.
Por outro lado, o setor privado criou 64 mil postos, especialmente nas áreas de
saúde e lazer.
O número de trabalhadores por meio período cresceu
para 9,5 milhões, com 943
mil novas contratações em
dois meses. Isso se deve a horas de trabalho cortadas pelas empresas ou à impossibilidade de encontrar um emprego de jornada completa.
Esse foi o último relatório
antes das eleições para o
Congresso americano, no
mês que vem. Políticos estão
preocupados com o ritmo
lento da recuperação.
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