São Paulo, quinta-feira, 10 de março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo. Slim é o mais rico do mundo pelo 2º ano Mexicano tem fortuna de US$ 74 bi, diz "Forbes"; lista traz, pela primeira vez, 30 brasileiros com ao menos US$ 1 bilhão Bill Gates fica com o segundo lugar e Warren Buffett, com o terceiro; Eike Batista mantém o oitavo, com US$ 30 bi CAROLINA MATOS DE SÃO PAULO ÁLVARO FAGUNDES DE NOVA YORK O mexicano Carlos Slim, dono de um império empresarial que inclui a América Móvil, de telefonia, é o homem mais rico do mundo no ranking da revista "Forbes" pelo segundo ano seguido. A lista foi divulgada ontem. A fortuna de Slim é calculada em US$ 74 bilhões. Ele possui companhias de vários segmentos, além de telecomunicações, como bancos, restaurantes e construtoras. O mexicano também tem participação no jornal americano "The New York Times". Em segundo lugar na classificação ficou Bill Gates, dos EUA, dono da Microsoft, com US$ 56 bilhões. Warren Buffett, também americano, proprietário da Bershire-Hathaway, veio em terceiro, com US$ 50 bilhões. E levou a oitava posição -a mesma de 2010- o brasileiro Eike Batista, que postou no twitter, logo após a notícia: "Orgulho de representar o país novamente na lista da Forbes". A fortuna do empresário de mineração e petróleo foi estimada em US$ 30 bilhões, valor US$ 3 bilhões maior que no ano passado. Diferentemente de Gates e Buffett, que doaram metade de suas fortunas para caridade em 2010, Slim não é adepto de ações de filantropia. Na ocasião, o mexicano avaliou a iniciativa dos bilionários dos EUA como "um grande erro". Para Slim, companhias como Microsoft não deveriam "ser vendidas" para que o dinheiro vá para caridade. "É mais importante que continuem a gerir as empresas e criar empregos", afirmou. BRASILEIROS Pelos cálculos da "Forbes", o Brasil tem pela primeira vez 30 pessoas com patrimônio de ao menos US$ 1 bilhão, e esse número po- deria ser ainda maior caso a revista não considerasse americano Eduardo Save- rin, um dos fundadores do Facebook. No ano passado, o país contava com 18 bilionários. A explicação para esse aumento, segundo a "Forbes", se deve à valorização do real e a regras mais rigorosas de divulgação de balanços. Por esse motivo, as novidades são sete acionistas do Itaú Unibanco e duas herdeiras do Bradesco. Outro recém-chegado é André Esteves, do BTG Pactual, que aparece com US$ 3 bilhões. Fora do setor de bancos, as únicas novidades são Edson de Godoy Bueno, da Amil (planos de saúde), e sua ex-mulher, Dulce. Com isso, o país passou pela primeira vez a ter mais bilionários que o Canadá, ficando atrás na região apenas dos EUA (648 na lista). A China é o segundo país em número de bilionários, 115 (quase o dobro que no ranking anterior), seguida pela Rússia, com 101. Texto Anterior: Vinicius Torres Freire: O fim do "relax" americano Próximo Texto: Mecenas: Mexicano ergue museu de US$ 70 mi Índice | Comunicar Erros

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