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AMÉRICA LATINA
Países precisam reformar redes de proteção social, afirma Bird
DE SÃO PAULO - Vários países da
América Latina têm programas de transferência de renda
que protegem habitantes da
extrema pobreza, mas o sistema de proteção social ainda
cobre só uma minoria dos trabalhadores.
A conclusão é de um relatório do Banco Mundial, que
propõe reformas nas redes que
englobam seguro-desemprego, aposentadoria e saúde para incluir mais trabalhadores
informais.
Para o órgão, os programas
de proteção social da região
são marcados por buracos na
cobertura, benefícios baixos e
desigualdade.
Outra preocupação do órgão é com o desenho dos programas, já que, por exemplo,
benefícios generosos demais
podem incentivar pessoas a
trabalhar e a poupar menos.
Para Ian Walker, um dos autores do relatório, o Brasil está
à frente de outros países da região em quesitos como porcentagem da população coberta pelos programas de proteção social.
"São poucos os lares no país
que não têm acesso a algum tipo de proteção", diz.
O autor acredita que um dos
principais desafios do Brasil é
trazer mais trabalhadores informais para os programas em
que o habitante faz contribuições, como funciona hoje parte do sistema de aposentadorias no país.
"Também é preciso melhorar o equilíbrio entre as contribuições feitas e os benefícios
recebidos", diz Walker.
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