São Paulo, quinta-feira, 10 de junho de 2010

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AMÉRICA LATINA

Países precisam reformar redes de proteção social, afirma Bird

DE SÃO PAULO - Vários países da América Latina têm programas de transferência de renda que protegem habitantes da extrema pobreza, mas o sistema de proteção social ainda cobre só uma minoria dos trabalhadores.
A conclusão é de um relatório do Banco Mundial, que propõe reformas nas redes que englobam seguro-desemprego, aposentadoria e saúde para incluir mais trabalhadores informais.
Para o órgão, os programas de proteção social da região são marcados por buracos na cobertura, benefícios baixos e desigualdade.
Outra preocupação do órgão é com o desenho dos programas, já que, por exemplo, benefícios generosos demais podem incentivar pessoas a trabalhar e a poupar menos.
Para Ian Walker, um dos autores do relatório, o Brasil está à frente de outros países da região em quesitos como porcentagem da população coberta pelos programas de proteção social.
"São poucos os lares no país que não têm acesso a algum tipo de proteção", diz.
O autor acredita que um dos principais desafios do Brasil é trazer mais trabalhadores informais para os programas em que o habitante faz contribuições, como funciona hoje parte do sistema de aposentadorias no país.
"Também é preciso melhorar o equilíbrio entre as contribuições feitas e os benefícios recebidos", diz Walker.


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