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Bolsa inverte tendência no final do dia e recua 0,51%
Cautela prevalece após otimismo inicial com declarações de Bernanke
Dólar recua 0,64% e
fecha a R$ 1,848; Bolsa
de NY também fecha em
queda, na contramão
do mercado europeu
EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO
O mercado teve novo dia
de "trégua" para os problemas da Europa e colocou novamente os EUA em foco.
Declarações favoráveis de
autoridades americanas sobre a recuperação local forneceram combustível para as
Bolsas na sessão de ontem.
O presidente do banco
central americano, Ben Bernanke, afirmou que os problemas da Europa provavelmente terão impacto "modesto" no crescimento dos
EUA, à medida que os mercados se estabilizem.
O esperado relatório do BC
americano, intitulado "Livro
Bege", não trouxe novidades. Mostrou apenas que a
maior economia do planeta
teve um modesto crescimento do nível de atividade nos
últimos dois meses.
O discurso de Bernanke
agradou aos investidores,
mas não o suficiente: perto
do fim, a cautela dos investidores prevaleceu e ordens de
venda inverteram o sinal dos
mercados de ações.
A Bolsa de Nova York terminou o pregão em queda de
0,41%. A Bovespa recuou
0,51%, com baixo volume de
negócios (R$ 5,2 bilhões).
As ações subiram 1,14%
em Londres e 1,98% em
Frankfurt -as duas Bolsas
fecharam durante o momento positivo dos mercados.
O dólar cedeu pelo terceiro
dia em seis neste mês, para
R$ 1,848 (-0,64%).
Os juros futuros voltaram a
subir: a taxa projetada para
outubro passou de 10,65%
para 10,68% na BM&F, horas
antes do anúncio da nova Selic, que subiu 0,75 ponto percentual, para 10,25% ao ano.
O IPCA contribuiu para essa alta: o índice oficial de inflação subiu 0,43% em maio
e 5,2% nos 12 meses. No ano,
a meta de é de 4,5%.
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