São Paulo, sábado, 10 de setembro de 2011

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Engenharia tem escassez, mas formação cresce

DO RIO

Se não se pode falar em apagão de mão de obra, ao menos em alguns setores há indícios que a demanda por profissionais qualificados cresceu em ritmo maior que a oferta.
Engenharia é o caso mais emblemático, o que pode ser comprovado pelo fato de os salários terem crescido em ritmo superior aos dos demais profissionais com formação na mesma ocupação.
No entanto, estudo do Ipea estima que o crescimento no número de formados em engenharia será suficiente para atender a demanda caso o país cresça na próxima década em um ritmo semelhante ao da década passada, de 3,5% ao ano, e aumente a formação de novos engenheiros no mesmo ritmo.
O número de concluintes em engenharia cresceu 129% de 2000 a 2009, segundo o Censo da Educação Superior do MEC.
Paulo Meyer Nascimento, um dos autores do estudo, diz que o mercado tem de se acostumar com o fato de que terá de pagar mais para um engenheiro do que no passado. "O crescimento é sustentável, a não ser que o Brasil vire a China e cresça mais que 4% ao ano até 2020."


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