São Paulo, segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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BÚSSOLA

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Quais critérios devo priorizar na compra de títulos via Tesouro Direto?

RESPOSTA DE RICARDO MOLLO, professor do Insper - A compra de títulos públicos via Tesouro Direto é uma boa alternativa de diversificação de investimentos. Os benefícios são diversos: baixo risco, liquidez garantida, valor mínimo baixo -R$ 100-, boa rentabilidade, facilidade de aquisição e transparência.
Os títulos ofertados são as LTNs, LFTs e NTNs. As taxas, formas de indexação e prazos são bem variados e dependem das condições de mercado e da economia.
Os papéis podem ser custodiados na CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) ou em agentes de custódia, com taxas que variam de 0% a 1% ao ano, incidentes sobre o valor total dos títulos.
Apesar de o risco dos títulos públicos ser baixo e não apresentar risco de crédito, há diferenças significativas relacionadas aos seus indexadores e prazos.
Títulos pré-fixados e com menor prazo geralmente têm menor risco. Pós-fixados e com maior prazo tendem a ser mais arriscados.
A lógica para aplicar em títulos de renda fixa é a seguinte: quando acreditamos que as taxas de juros devem cair, buscamos comprar títulos com taxas pré-fixadas.
Quando acreditamos que as taxas de juros devem subir, procuramos os títulos pós-fixados.
Como estratégia de conservação de capital, há a alternativa de investir em títulos indexados a taxas de inflação, como o IGPM ou o IPCA. Porém, esses títulos tendem a ter maior variabilidade de rentabilidade, fazendo mais sentido em aplicações de longo prazo.
É prudente comparar a rentabilidade desses títulos com alternativas de investimento em renda fixa, como a poupança, CDBs e fundos.
Não deixe de considerar que há taxa de custódia para os títulos públicos e taxa de administração para os fundos. Em termos de tributação, todos pagam IR de 15% a 22,5% sobre rendimentos, exceto a poupança.


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