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15 empresas querem fazer tablet, diz ministro
Mercadante (Ciência) disse que nove já estão praticamente liberadas para produzir
DE BRASÍLIA
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou que 15 empresas se inscreveram no ministério para fabricar tablets e smartphones no Brasil.
Desse grupo, segundo ele, nove estão praticamente liberadas para a produção.
A venda dos primeiros equipamentos feitos no país deverá começar em setembro, disse o ministro.
O governo aposta na indústria local para baratear o preço do produto e já mira na época de festejos de final de ano, quando o consumo costuma aumentar.
Para atrair a produção de tablets, espécie de computador em formato de prancheta com tela sensível ao toque, o governo criou benefícios fiscais para o setor.
O caminho foi enquadrar o tablet na chamada "Lei do Bem", que reduz impostos como PIS, Cofins e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de produtos como computadores.
A desoneração da produção foi uma das condições apresentadas pelas empresas para se instalar no país
e fabricar tablets.
Pelo PPB (Processo Produtivo Básico) aprovado para os tablets que serão fabricados no Brasil, 20% dos componentes devem ser nacionais.
Esse índice de nacionalização deverá aumentar para 80% em três anos, afirmou Mercadante.
O ministro participou ontem de seminário para discutir soluções de tecnologia da informação para a Copa e a Olimpíada.
Duas empresas chinesas, a ZTE e a Foxconn, já estão adiantadas em seus projetos de produção de tablets no Brasil. A ZTE informou no final de junho que já estava na fase de testes.
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