São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Amazon cria serviço virtual para livros

Ferramenta deve ajudar empresa a driblar o bloqueio da Apple para manter venda de títulos aos usuários de iPad

Livraria americana Barnes & Noble já havia lançado alternativa para compra de títulos em aplicativo virtual

Chris Ratcliffe - 24-mar.2011/Bloomberg
Kindle, da Amazon; novo serviço descarta a necessidade de download para os livros

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Numa estratégia para driblar o bloqueio da Apple no aplicativo do iPad, a gigante do varejo virtual Amazon lançou o seu serviço para livros na nuvem (armazenamento virtual de arquivos).
Chamado de Kindle Cloud Reader, a ferramenta permite que usuários tenham acesso às suas livrarias de títulos baixados na Amazon a partir do navegador de internet, pelo endereço amazon.com/cloudreader.
Não há necessidade de fazer downloads dos arquivos dos livros. O uso é feito virtualmente (na nuvem).
Dessa forma, os leitores conseguem desfrutar das obras em qualquer aparelho, de iPads a smartphones e computadores.
O uso multiplataforma é valorizado. A página é retomada de onde a leitura foi interrompida. Anotações e grifos também permanecem nos diferentes acessos.
Essas opções já estavam disponíveis nos chamados aplicativos nativos -em que há necessidade de download- da Amazon.
Por ser feito em HTML 5, também há alternativa de usufruir dos livros mesmo sem conexão de internet.
A nova versão na web dá acesso a um caminho específico para a loja virtual, que simplifica a compra de novos títulos.
A ferramenta possibilita, dessa forma, que usuários do iPad continuem adquirindo as obras da gigante do varejo virtual.
A opção foi interrompida depois que a Apple passou a limitar o uso de links externos dentro dos aplicativos nos seus aparelhos.
A medida, anunciada em junho, tenta bloquear as vendas de conteúdo no iPad em que a Apple não recebe os 30% de comissão, cobrados para as transações feitas via Apple Store.
Empresas de conteúdo afirmam que o percentual pode fazer a diferença entre obter lucro ou prejuízo na venda do arquivo virtual.
Diante do aperto nas regras, a livraria norte-americana Barnes & Noble já havia anunciado também um caminho virtual para que os usuários do iPad pudessem continuar comprando os títulos na loja virtual da rede.


Texto Anterior: Foco: Tribunal concede liminar que bloqueia venda do Galaxy na União Européia
Próximo Texto: 15 empresas querem fazer tablet, diz ministro
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.