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TV paga é mais cara no Brasil, diz Ancine
Estudo compara preço
com Chile e Argentina
ELVIRA LOBATO
LAURA MATTOS
DE SÃO PAULO
Levantamento da Ancine
(Agência Nacional do Cinema) mostra que o brasileiro
paga mais pelos pacotes populares de TV por assinatura
do que argentinos e chilenos.
Enquanto o brasileiro paga até R$ 2,88 mensais por
canal, o argentino tem preço
máximo de R$ 0,89, e o chileno, de R$ 1,24. O levantamento comparou o segundo pacote mais barato dos países.
Segundo a Ancine, a entrada de telefônicas no mercado
de TV via satélite e o aumento no número de assinantes
nos últimos anos permitiram
redução nos preços, mas não
o suficiente para equipará-los aos dos países vizinhos.
Um dos propósitos do estudo, apresentado ontem pelo presidente da Ancine, Manoel Rangel, é dar argumentos para a defesa da criação
de cotas para produção nacional para as TVs pagas.
As cotas são um dos pontos mais polêmicos do projeto de lei 116, que tramita no
Senado. Além de criar reserva de mercado para obras
brasileiras, propõe acabar
com a limitação ao capital estrangeiro e liberar telefônicas
para oferecer TV a cabo dentro de sua área de concessão
de telefonia fixa.
Para Rangel, as cotas favorecerão o surgimento de uma
indústria em escala de conteúdo nacional, o que é contestado por programadores
estrangeiros e nacionais.
O diretor-geral da Associação Brasileira de Produtores
de TV por Assinatura, que
reúne canais estrangeiros,
Sean Spencer, disse que as
cotas encarecerão a assinatura. E atribui o alto custo da
assinatura à carga tributária.
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