São Paulo, quarta-feira, 12 de outubro de 2011 |
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Greve dos bancários já é a maior desde 2004 Paralisação chega ao 16º dia sem acordo TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO Sem perspectiva de acordo, a greve dos bancários entra hoje no 16º dia, com forte adesão nos centros administrativos, os cérebros das instituições financeiras. Segundo os sindicalistas, a greve atinge 34 mil dos 135 mil funcionários em São Paulo. A paralisação já é a mais longa desde 2004, quando chegou a 30 dias. Em 2010, a greve só parou após 15 dias. Neste ano, os bancários preferiram focar os piquetes nos centros administrativos e foram acusados pelos bancos de "contratar piqueteiros profissionais" para dificultar a entrada dos funcionários. O sindicato afirma que o Itaú teve de transportar profissionais de helicóptero dos centros administrativos do Jabaquara (zona sul) para o da Raposo Tavares (Grande São Paulo) a fim de manter os serviços funcionando. O banco não confirma a informação. Os bancários pedem reajuste de 5% acima da inflação, enquanto os bancos oferecem 0,56%. Diante do impasse, os trabalhadores pedem que os bancos reformulem a proposta para sentar à mesa de negociações. "Se eles querem negociar de verdade, é importante partir da proposta que já foi feita e indicar os ajustes que precisam ser feitos. Aí, sentamos e consultamos os bancos. Não vamos apresentar proposta nova", disse Magnus Apostólico, da Febraban. O comando da greve decidiu pedir uma reunião com Dilma Rousseff sobre o tema. "Vamos manter a greve forte sem aceitar ameaças nem retaliações, seja de bancos públicos, seja de privados", disse Juvandia Moreira, presidente do sindicato dos bancários de São Paulo. Texto Anterior: Opinião/Aviso prévio: Decisões atrasadas aumentam a insegurança Próximo Texto: Governo deve adiar leilão de aeroportos Índice | Comunicar Erros |
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