São Paulo, sexta-feira, 12 de novembro de 2010

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TERMELÉTRICAS

TCU cobra R$ 14 mi por prejuízos em contrato da Petrobras com a MMX

DE BRASÍLIA - Seis ex-diretores da Petrobras estão sendo cobrados a devolver R$ 14,7 milhões aos cofres públicos por prejuízos num contrato da estatal com a MMX, empresa do bilionário Eike Batista, para a construção da Termoceará, conhecida por "Termoluma".
Os valores são parte de um prejuízo calculado em quase R$ 3 bilhões em negócios da Petrobras com três termelétricas no início da década passada. Além da Termoceará, outras duas térmicas eram no Rio de Janeiro.
A estatal pagava preços excessivos pela energia gerada nessas unidades. Tinha que colocar dinheiro nas termelétricas, mesmo se não gerassem energia, suficiente para garantir o pagamento dos custos de operação, o retorno do investimento privado na construção num prazo de cinco anos e um lucro de 12% ao ano.
Outro problema é que os contratos foram feitos durante a crise do apagão (2001), quando o preço da energia estava alto. As usinas entraram em operação com os preços até 90% mais baixos. Quando elas geravam energia, a Petrobras pagava pelo preço do apagão.
Ex-diretores da companhia terão que apresentar justificativa para terem aprovado contratos tão prejudiciais à empresa e podem ser multados.
A Petrobras informou que seus ex-diretores ainda podem recorrer, e a MMX disse que não há irregularidades.


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