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TERMELÉTRICAS
TCU cobra R$ 14 mi por prejuízos em contrato da Petrobras com a MMX
DE BRASÍLIA - Seis ex-diretores
da Petrobras estão sendo cobrados a devolver R$ 14,7 milhões aos cofres públicos por
prejuízos num contrato da estatal com a MMX, empresa do
bilionário Eike Batista, para a
construção da Termoceará, conhecida por "Termoluma".
Os valores são parte de um
prejuízo calculado em quase
R$ 3 bilhões em negócios da
Petrobras com três termelétricas no início da década passada. Além da Termoceará, outras duas térmicas eram no Rio
de Janeiro.
A estatal pagava preços excessivos pela energia gerada
nessas unidades. Tinha que
colocar dinheiro nas termelétricas, mesmo se não gerassem
energia, suficiente para garantir o pagamento dos custos de
operação, o retorno do investimento privado na construção
num prazo de cinco anos e um
lucro de 12% ao ano.
Outro problema é que os
contratos foram feitos durante
a crise do apagão (2001),
quando o preço da energia estava alto. As usinas entraram
em operação com os preços até
90% mais baixos. Quando elas
geravam energia, a Petrobras
pagava pelo preço do apagão.
Ex-diretores da companhia
terão que apresentar justificativa para terem aprovado contratos tão prejudiciais à empresa e podem ser multados.
A Petrobras informou que
seus ex-diretores ainda podem
recorrer, e a MMX disse que
não há irregularidades.
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