São Paulo, quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

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Brasil continua atrás em liberdade econômica

Nota melhora, mas país fica em 113º entre 179 nações analisadas pelo instituto Heritage

DE NOVA YORK

Apesar de alguns avanços, o Brasil continua na parte de baixo do ranking das economias com maior liberdade econômica.
Segundo levantamento anual do instituto Heritage (de posição conservadora) em parceria com o ""Wall Street Journal", a nota do Brasil melhorou em relação ao ano passado, mas o país permanece na 113ª posição na lista formada por 179 nações, atrás de Vanuatu, Honduras e Butão, por exemplo.
Em 7 dos 10 itens analisados (de gastos do governo a direitos autorais), a nota brasileira está abaixo da média mundial, mas somente em dois -liberdade de negócios e gastos do governo- a avaliação está pior que no ano passado.
A nota brasileira (56,3 pontos) avançou 0,7 ponto em relação à de 2010, mas permanece distante dos 63,4 atingidos em 2003, a melhor do país desde que a pesquisa teve início, em 1995.

PRESENÇA ESTATAL
Um dos pontos ressaltados pelo estudo é que a presença estatal já é forte e está crescendo, mas a qualidade dos serviços deixa a desejar.
""A eficácia e a qualidade geral dos serviços governamentais permanecem fracas apesar dos altos gastos do governo em porcentagem em relação ao PIB."
O levantamento critica ainda o que classifica como barreiras para a atividade empresarial: carga tributária pesada, regulação ineficaz, dificuldade de acesso a crédito de longo prazo e um mercado de trabalho inflexível.
Para ele, ""o sistema judiciário permanece vulnerável à influência política e à corrupção".
Pelo 17º ano seguido, Hong Kong manteve a liderança do ranking, seguido desta vez por Cingapura e Austrália. De acordo com o instituto Heritage, Hong Kong mantém ""uma das economias mais prósperas do mundo, graças a um governo pequeno, baixa tributação e regulação leve".
Já a China (Hong Kong é uma região administrativa especial do país e é analisado separadamente pelo estudo) ficou na 135ª posição. (AF)


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