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Brasil continua atrás em liberdade econômica
Nota melhora, mas país fica em 113º entre 179 nações analisadas pelo instituto Heritage
DE NOVA YORK
Apesar de alguns avanços,
o Brasil continua na parte de
baixo do ranking das economias com maior liberdade
econômica.
Segundo levantamento
anual do instituto Heritage
(de posição conservadora)
em parceria com o ""Wall
Street Journal", a nota do
Brasil melhorou em relação
ao ano passado, mas o país
permanece na 113ª posição
na lista formada por 179 nações, atrás de Vanuatu, Honduras e Butão, por exemplo.
Em 7 dos 10 itens analisados (de gastos do governo a
direitos autorais), a nota brasileira está abaixo da média
mundial, mas somente em
dois -liberdade de negócios
e gastos do governo- a avaliação está pior que no ano
passado.
A nota brasileira (56,3 pontos) avançou 0,7 ponto em relação à de 2010, mas permanece distante dos 63,4 atingidos em 2003, a melhor do
país desde que a pesquisa teve início, em 1995.
PRESENÇA ESTATAL
Um dos pontos ressaltados
pelo estudo é que a presença
estatal já é forte e está crescendo, mas a qualidade dos
serviços deixa a desejar.
""A eficácia e a qualidade
geral dos serviços governamentais permanecem fracas
apesar dos altos gastos do
governo em porcentagem em
relação ao PIB."
O levantamento critica
ainda o que classifica como
barreiras para a atividade
empresarial: carga tributária
pesada, regulação ineficaz,
dificuldade de acesso a crédito de longo prazo e um mercado de trabalho inflexível.
Para ele, ""o sistema judiciário permanece vulnerável
à influência política e à corrupção".
Pelo 17º ano seguido,
Hong Kong manteve a liderança do ranking, seguido
desta vez por Cingapura e
Austrália. De acordo com o
instituto Heritage, Hong
Kong mantém ""uma das economias mais prósperas do
mundo, graças a um governo
pequeno, baixa tributação e
regulação leve".
Já a China (Hong Kong é
uma região administrativa
especial do país e é analisado
separadamente pelo estudo)
ficou na 135ª posição.
(AF)
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